VIDA URBANA
Hospital da Criança pode ganhar UTI com seis leitos
Anúncio foi feito pela secretária de Saúde do município, Lúcia de Fátima Derks, durante a inauguração da Brinquedoteca.
Publicado em 06/08/2014 às 10:32
O Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande pode ganhar uma UTI infantil com seis leitos, até o final do ano.
O anúncio foi feito pela secretária de Saúde do município, Lúcia de Fátima Derks, durante a inauguração da Brinquedoteca da unidade hospitalar na última segunda-feira. Atualmente, por conta do aumento no número de casos de viroses e outras doenças de inverno, que vêm ocorrendo desde junho, a instituição está atendendo em média quatro mil pacientes por mês e é referência para 176 municípios.
De acordo com a secretária de Saúde, algumas questões referentes à instalação da UTI estão pendentes, mas mesmo assim, ela acredita que o serviço será entregue ainda em 2014.
“Queremos entregar este ano a UTI infantil do Hospital da Criança, mas estamos dependendo de alguns pontos que não competem à secretaria, para definirmos uma data”, frisou.
Sobre a Brinquedoteca, ela destacou os benefícios do setor para os pacientes. “Uma brinquedoteca traz saúde, dá para a criança condições de lazer dentro do hospital, graças às brincadeiras e troca de experiência com outras crianças”, completou.
A psicóloga Haline Costa, coordenadora da Brinquedoteca e do Setor de Psicologia do hospital, explicou que o novo equipamento é fundamental para a recuperação das crianças e adolescentes internados. “Só vem a acrescentar porque traz um ambiente mais caseiro e diminui o sofrimento da internação, com opções de brinquedo e profissionais especializados para trabalhar o desenvolvimento da cognição e parte motora”, disse.
Segundo o procurador do trabalho em Campina Grande, Raulino Maracajá, foram investidos aproximadamente R$ 16 mil na instalação do espaço, com recursos oriundos de multas provenientes de descumprimentos de acordos judiciais e de termos de ajustamento de conduta. “Já adotamos essa medida há algum tempo, aplicando valores de multas de descumprimento de acordos judiciais ou de termo de ajustamento de conduta, que em vez de serem revertidas para fundos, são revertidas diretamente para as entidades, beneficiando projetos como esse”, enfatizou.
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