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VIDA URBANA

Hospital denunciado por negligência

Familiares de paciente atendido no Hospital de Trauma de Campina Grande denunciaram a unidade por negligência ao Ministério Público.

Publicado em 17/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 30/01/2024 às 14:43

A família de um homem que morreu no Hospital de Trauma de Campina Grande, na madrugada do último domingo, procurou o Ministério Público da Paraíba (MPPB) na tarde de ontem para denunciar uma possível negligência no atendimento prestado pela unidade ao paciente Sérgio de Almeida Silva, 42 anos. A direção do hospital informou que não tinha conhecimento do fato, que será apurado nos próximos dias.

Conforme o irmão do paciente, Eraldo Almeida, Sérgio foi internado na noite de sábado em um hospital particular da cidade, em virtude de problemas cardíacos. “Lá os médicos nos informaram que ele estava com uma infecção que agravou o quadro, e por isso seria melhor levá-lo para o Trauma, que tinha mais condições de tratá-lo. Na conversa os médicos também disseram que o hospital só fazia a transferência se houvesse vaga assegurada na UTI do Trauma e, na minha frente, entraram em contato com a unidade, que confirmou a vaga”, relatou.

Ainda segundo o irmão, Sérgio foi levado pelo Samu para o Trauma por volta de 1h10 do domingo e, quase três horas depois, ninguém sabia dar notícias sobre o paciente. “As atendentes foram mal educadas e disseram que o assunto não era com elas. Fui atrás da assistente social duas vezes e só na terceira vez disseram que meu irmão tinha morrido e não nos deixaram ter acesso ao corpo”, disse.

Um funcionário amigo da família localizou o corpo de Sérgio na ala vermelha do hospital, ainda na mesma maca e do mesmo jeito que entrou na unidade, sem ter passado pela UTI. “O quadro dele era grave, mas o que estamos questionando é o mau atendimento”, afirmou.

O diretor do Trauma, Geraldo Medeiros, disse não acreditar que houve negligência, porque a ala vermelha dispõe de 5 médicos, além de enfermeiros e técnicos. “Essa ala funciona como uma UTI e dispõe dos mesmos equipamentos. Em relação à maca, muitas vezes o volume de pacientes é grande e alguns doentes ficam em uma maca que corresponde a uma cama”, relatou Geraldo, acrescentando que vai apurar o caso.

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Jornal da Paraíba

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