VIDA URBANA
Hospital investiga caso de mulher que morreu antes de ser atendida
Maria da Penha, de 43 anos morreu no estacionamento do hospital Treze de Maio em JP. Família diz que houve negligência. Médico que estva de plantão já foi ouvido.
Publicado em 20/10/2010 às 12:00
Da Redação
A direção do hospital Treze de Maio, em João Pessoa, já começou a ouvir as pessoas envolvidas no incidente da madrugada desta quarta-feira (20). A dona de casa Maria da Penha, de 43 anos, morreu no estacionamento da unidade de saúde. A família da vítima acredita que houve negligência do hospital e do Samu.
O auxiliar de administração do hospital, Marco Antônio Queiroz, disse ao Paraíba1 que o médico que estava de plantão já foi ouvido e afirmou que não houve demora no atendimento. “O médico disse que quando foi informado sobre a paciente foi imediatamente atendê-la, mas quando chegou no local a mulher já estava morta”, explicou. O médico também não pode dar o atestado de óbito, porque a dona de casa já estava sem vida no momento do atendimento.
Sobre a lentidão no atendimento, o auxiliar de administração explicou que quando os parentes estão com um ente querido para ser socorrido, qualquer minuto pode parecer uma demora muito grande. “É importante esclarecer o fato, já que o hospital atende desde 1968 e tem um nome a zelar. Não queremos que a dor de uma família venha denegrir a empresa”, finalizou.
A equipe de enfermagem, que estava na hora do incidente, também será ouvida pelo hospital.
Entenda o caso
No fim da noite desta terça-feira (19), Maria da Penha começou a sentir fortes dores na região do peito, a filha da dona de casa ligou imediatamente para o Samu, 192, mas segundo ela, a atendente quis fazer o socorro por telefone.
Sem aguentar a dor, mãe e filha saíram correndo em direção ao hospital 13 de Maio. Lá, a filha explicou o que estava acontecendo, mas já era tarde demais. Maria da Penha morreu na porta da frente do hospital
A filha da vítima acredita que os médicos demoraram muito para atender a dona de casa.
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