VIDA URBANA
Hospital Metropolitano de Santa Rita passa a realizar cirurgia endovascular
Primeiro procedimento foi realizado em uma paciente de 76 anos, nesta quarta-feira (20).
Publicado em 21/01/2021 às 12:25
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O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na Região Metropolitana de João Pessoa, passou a oferecer o serviço de Cirurgia Endovascular nesta quarta-feira (20), com uma angioplastia periférica de artéria femoral realizada com sucesso, em uma paciente de 76 anos. O procedimento visa preservar os membros inferiores do paciente, evitando as possíveis amputações.
De acordo com o médico responsável pelo procedimento, o radiologista intervencionista Luiz Gustavo Barros, a paciente, de 76 anos, queixava-se de dor nos dois membros inferiores há mais de um ano. “Dona Maria José vinha apresentando, além das dores, um quadro de cianose (um sinal ou sintoma marcado pela coloração azul-arroxeada da pele), com risco de perda de membros. Estava em tratamento clínico apenas com uso de analgésicos e aguardava angioplastia periférica de membro inferior, que pôde ser realizado com sucesso por nossa equipe, hoje”, pontuou o cirurgião.
Para que se crie um serviço de cirurgia endovascular é necessário uma série de equipamentos com alta tecnologia em medicina, explicou o diretor geral, Antônio Pedrosa, acrescentando que a unidade de saúde dispõe de todo aparato necessário no Centro de Diagnóstico por Imagem. “Aqui temos um aparelho de hemodinâmica de última ponta e nesse aparelho o cirurgião vascular atua na desobstrução das artérias periféricas comprometidas através de um procedimento chamado angioplastia. Então há realmente a necessidade de um grande investimento na área de tecnologia e isso dispomos aqui em nosso Hospital. Ficamos felizes em demonstrar que é possível criar um serviço de SUS com excelência à serviço da população”, afirmou.
O secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, ressaltou a importância do serviço realizado no Hospital Metropolitano. “O Governo do Estado está suprindo um vazio assistencial existente na Paraíba há 50 anos, através do Hospital Metropolitano. O paraibano pobre não conseguia realizar procedimentos endovasculares e cirurgia de revascularização periférica por isquemia crítica com agilidade, determinando amputações evitáveis. A partir de agora, esse serviço está à disposição, para melhor qualidade de vida dos paraibanos”, concluiu o secretário.
A equipe atuante no procedimento foi composta pelo cirurgião Luiz Gustavo Barros, radiologista intervencionista; Dayanna de Lima, instrumentadora; Jacideane de Sousa, circulante; Anderson Antônio e Fernanda Silva, enfermeiros; Alequison Valério, técnico de enfermagem; Chiara Luana, coordenadora de enfermagem; Paulo Barbosa e Gilklivan Barros, técnicos de. radiologia, e José Lins Sales, maqueiro.
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