VIDA URBANA
Hospital Pedro I tem déficit para custear serviços do SUS
90% dos atendimentos realizados na unidade, são de pacientes do SUS. Gestão alega que repasse de R$ 400 mil é insuficiente.
Publicado em 21/03/2012 às 6:30
O Hospital Pedro I, em Campina Grande, está enfrentando dificuldades para manter os serviços custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e já registra um déficit estimado em R$ 400 mil para oferecer um atendimento de qualidade à população.
O hospital recebe atualmente R$ 400 mil mensais para custeio das despesas e o valor não tem sido suficiente para suprir a demanda, o que tem gerado atraso no pagamento dos funcionários que ainda não receberam os salários referentes a fevereiro.
Na unidade existem 157 leitos e cerca de 40% dessas vagas são ocupadas diariamente, porém do total de atendimentos uma média de 90% é de pacientes do SUS. São 62 internações, sendo que praticamente na sua totalidade pagas pelo Sistema Único de Saúde, o que de acordo com a administração da casa tem sido fundamental para que uma crise financeira esteja instalada no estabelecimento médico. Além do atraso no pagamento dos funcionários, a unidade registra uma redução no número de médicos que atuam no local, os salários estão atrasados desde fevereiro.
Joanilson Marinho da Silva, membro da direção do Pedro I, explicou que para atender todos os procedimentos realizados nos pacientes, além de pagar os funcionários, enfermeiros, médicos e manter os suprimentos hospitalares seria necessário dobrar o valor repassado. “Para dar conta da realidade de hoje, seria necessário esse valor chegar a R$ 800 mil ou até R$ 900 mil”, explicou, não sabendo precisar o valor da dívida atual do hospital.
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