VIDA URBANA
Ibama identifica desmatamento de quase 290 hectares na caatinga paraibana
Doze pessoas foram autuadas e duas notificadas na Operação Mandacaru, na caatinga paraibana
Publicado em 25/11/2020 às 14:59 | Atualizado em 25/11/2020 às 17:22


Uma área de 287,76 hectares de desmatamento ilegal foi identificada pelo Ibama, na caatinga paraibana. O flagrante ocorreu durante a Operação Mandacaru, deflagrada em sete municípios da Paraíba, entre os dias 16 e 21 de novembro. Segundo o Ibama, a área desmatada corresponde a 411 campos de futebol. O balanço foi divulgado pelo Ibama nesta quarta-feira (25).
De acordo com o órgão, doze pessoas foram autuadas , duas foram notificadas e pelo menos R$393 mil foram aplicados em multas. O superintendente do Ibama na Paraíba, Arthur Navarro, explicou que a caatinga abriga uma rica biodiversidade e que já é vulnerário devido às estiagens.
“Ela precisa ser protegida, conservada e utilizada de forma sustentável, para que continue a favorecer as condições de vida do povo nordestino, que dela necessita”, explicou.
O desmatamento na caatinga paraibana, constatado por meio da Operação Mandacaru, é monitorado de maneira remota, por meio da análise de imagens de satélite. Os indicativos foram detectados nas cidades de Arara, Assunção, Monteiro, São José dos Cordeiros, Prata, Sumé e Zabelê.
As áreas desmatadas identificadas foram embargadas de imediato, para cessar o dano ambiental e assegurar a regeneração natural da vegetação nativa.
Comentários