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VIDA URBANA

Idealizador da Operação Serenata de Amor participa do Hackfest

Operação audita gastos de deputados para verificar irregularidades.

Publicado em 27/05/2017 às 7:00

"Apaixonado pela aprendizagem, meu objetivo é resolver problemas maiores do que eu", assim se apresenta o programador Irio Irineu Musskopf Junior. Idealizador da 'Operação Serenata de Amor', ele é um dos destaques da terceira edição do Hackfest Contra a Corrupção. O evento que ocorre entre os dias 9 e 11 de junho, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, reune programadores e especialista de diversas áreas para, juntos, discutir e criar ferramentas que busquem facilitar o acesso da sociedade a dados públicos e ficalizar a gestão pública.

A ideia de criar a 'Operação Serenata de Amor' surgiu no início do ano passado, quando Irio Musskopf estava em Berlim, fazendo um curso. Na época, ele trabalhava em uma start up de São Francisco, que atuava com dados públicos, e sentia falta de ver esse tipo de tecnologia sendo aplicada para resolver os problemas brasileiros.

"Isso casou muito bem com o período conturbado que passávamos no cenário político nacional, o que me fez começar a olhar os nossos dados com um objetivo simples: detectar gastos suspeitos de parlamentares para, antes de estudar em quem votar, saber em quem não votar. Apresentei a ideia para duas pessoas - Eduardo Cuducos e Felipe Cabral - e passamos a dedicar nosso tempo livre para fazer experimentações e estudar as leis relacionadas à verba parlamentar", disse.

"Durante nossa visita à Controladoria-Geral da União no fim do ano passado, o Thiago Marzagão, cientista de dados do órgão, contou que projetos de programadores usando dados públicos surgem com frequência. No entanto, apesar das boas ideias, acabam morrendo pouco tempo depois. Quero mostrar o que venho aprendendo com cidadãos do mundo inteiro de como manter uma comunidade engajada em resolver problemas que afetam milhões de pessoas", afirmou.

Operação Serenata de Amor

A Operação Serenata de Amor criou um robô, a Rosie, uma inteligência artificial capaz de analisar cada pedido de reembolso dos deputados e identificar a probabilidade de ilegalidade. Os cidadãos podem consultar os dados auditados por Rosie através de seu perfil no Twitter. Lá, ela compartilha gastos considerados matematicamente suspeitos. E, para quem se interessa por programação e quiser ter acesso aos dados na íntegra, todos os dados e códigos criados pela Operação estão disponíveis no perfil no GitHub.

Hackfest

Idealizado pelo MPPB, através de seu Núcleo de Gestão do Conhecimento e Segurança Institucional (NGCSI), o Hackfest Contra a Corrupção, que chega em sua terceira edição, é uma maratona hacker de programação que pretende, por meio do desenvolvimento de soluções tecnológicas, envolver a sociedade no combate à corrupção.

O tema dete ano é 'Hackfest Contra a Corrupção 2017: tecnologia, transparência e cidadania', e entre os dias 9 e 11 de junho, programadores estudantes, e profissionais ligados ao desenvolvimento de softwares, e também das áreas de direito, administração, gestão pública, design e arte/mídia se reunirão nesta incrível maratona que envolverá palestra de nivelamento, brainstorming e formação de equipes, desenvolvimento de software e apresentação de ideias.

Nas edições anteriores do Hackfest foram desenvolvidas diversas ferramentas que facilitam o acesso aos dados públicos disponibilizados por órgãos públicos. A exemplo da ferramenta 'Enquadrados', que foi desenvolvido durante a primeira edição do encontro de programadores. As ferramentas desenvolvidas nos encontros estão disponíveis para a socidade no site do Eu Fiscal.

Parcerias

A terceira edição do HackFest é realizado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), pela Controladoria Geral da União (CGU), pelo Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), pelo Labortório Analytics da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), pelo Governo da Paraíba, pelo Banco do Brasil e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em parceria com a Rede Paraíba de Comunicação, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a Associação Paraibana do Ministério Público (APMP-PB), o Instituto Não Aceito Corrupção, Associação dos Servidores da Procuradoria Geral de Justiça do Estado da Paraíba (ASMP-PB), Associação dos Servidores do Ministério Público da Paraíba (SINDSEMP-PB), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Tribunal de Contas da União (TCU), Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid), universidade Federal da Paraíba (UFPB), Contas Abertas, Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Paraíba (Sebrae), Instituto dos Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil), SaferNet, Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP), Operação Serenata de Amor, Transparência Internacional, Controladoria Geral do Município de João Pessoa (CGM), Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil, Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (SindContas), Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), Controladoria Geral do Estado (CGE), SomaBrasil, Exército Brasileiro e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

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Jornal da Paraíba

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