VIDA URBANA
Idosos convivem com a 'cegueira'
Catarata pode ser congênita (casos raros) ou adquirida.
Publicado em 04/03/2012 às 17:47
No distrito não é difícil pessoas que convivem com a doença. Uma delas é o aposentado Renato de Meneses Correia, de 75 anos, morador do Centro de Galante. Ele descobriu o problema há oito anos e há quatro fez a cirurgia no olho esquerdo.
O aposentado afirma que ainda vai fazer outra cirurgia, desta vez, no olho direito, mas ainda não tem previsão de quando será. A cirurgia, feita em uma clínica especializada nesse tipo de procedimento, fez o aposentado sonhar novamente em enxergar o mundo 'livre' da catarata.
“A minha visão estava muito embaçada e eu não podia dirigir como eu dirijo hoje, porque eu via quatro faróis no lugar de dois. Agora eu vejo tudo com um olho só. Tudo que eu tentava fazer dificilmente conseguia. Sem a visão, a gente fica muito impossibilitado para tudo. Estou com a esperança agora de operar o outro olho e aí as coisas irão mudar bastante”, relembrou o aposentado.
Situação semelhante passou a agricultora Maria Amélia Silveira, de 62 anos. Ela descobriu que tinha a doença há dois anos, não fez a cirurgia rapidamente e está com a visão comprometida.
“Só quando o Saúde Itinerante passou por aqui é que me conscientizei da necessidade de procurar atendimento médico para o problema, que é bem maior do que a gente imagina”, contou.
De acordo com os especialistas, a catarata pode ser congênita (casos raros) ou adquirida.
A principal causa da doença é o envelhecimento. Embora o problema apareça geralmente em indivíduos com mais de 50 anos, há casos de crianças que já nascem com a doença (geralmente filhos de mães que tiveram rubéola ou toxoplasmose no primeiro trimestre de gestação).
Outras causas de catarata são diabetes, uso sistemático e sem indicação médica de colírios, especialmente dos que contêm corticoides, inflamações intraoculares e traumas como socos ou batidas fortes na região dos olhos.
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