IES não conquistam nível de excelência

Repetindo o que foi observado no ano passado, nenhum curso das 29 IES da Paraíba avaliadas obteve a média 5, que indica nível de excelência, no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), ou seja, nas universidades. Ao todo, apenas a UFPB, o IFPB, a UFCG, a Inper, a Facene, e a Estácio da Paraíba foram classificadas com nota 4. Outras 22 ficaram no limite com a média 3, e apenas uma, a Lumen Faculdades, não alcançou a média, ficando com índice 2, considerado insatisfatório.

O destaque desse índice ficou para a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), que foi a única instituição de ensino superior pública que não teve índice 4, sendo classificada com desempenho apenas satisfatório no IGC. O pró-reitor de Graduação da UEPB, Eli Brandão, disse que a instituição ainda não fez uma avaliação detalhada do conceito obtido porque as informações ainda são recentes e as coordenações dos cursos estão de férias.

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é uma das seis instituições com desempenho satisfatório. Sobre o resultado obtido pelo MEC, a pró-reitora de graduação da universidade, Ariane Sá, explicou que a nota demonstra o esforço coletivo realizado ao longo do ano. “Não foi o melhor resultado, mas atribuímos esse excelente resultado, à boa relação do aluno, a qualidade do ensino, pesquisa e extensão, que transcende a sala de aula. Há estímulo para obter o maior desempenho e investimento para garantir isso, só este ano, foram adquiridos 2 milhões de livros para a biblioteca central”, garantiu.

Obtiveram conceitos satisfatórios no triênio 83,91% das instituições de ensino superior. A exemplo do Conceito Preliminar de Curso, no Índice Geral de Cursos Avaliados da instituição, as instituições públicas se destacaram. Dentre as que obtiveram nota 4 no indicador, 32,27% são públicas e 15,8% são particulares. Já dentre as que apresentaram o conceito 5, as públicas representaram 4,55%, enquanto as privadas somaram 1,18%.

SEM RESPOSTA

Para comentar os resultados da Paraíba, a reportagem procurou as Instituições de Ensino Superior citadas, contudo só três delas deram retorno às diversas ligações efetuadas.