icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Igrejas mudam ritos da missa por medo do vírus da gripe H1N1

Ainda não há uma recomendação da Arquidiocese da Paraíba, mas padres de paróquias da capital estão evitando que haja contato físico entre fiéis. 

Publicado em 11/04/2016 às 12:05

Por causa do medo da propagação do H1N1, algumas paróquias de João Pessoa estão mudando ritos das missas para evitar a contaminação entre os fiéis. O padre Rui Braga, da Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, foi um dos primeiros a recomendar a mudança nos gestos durante as celebrações. “São três os momentos onde os fieis têm esse contato mais próximo: a hora do pai nosso, onde dão as mãos; o momento da paz, quando há um abraço ou aperto de mão; e o momento da comunhão, quando os fieis recebem a hóstia sagrada diretamente na boca”, explica o padre Rui.

“Mudam os gestos, mas ficam os ritos. Como é uma recomendação médica evitar esse contato, tomamos essa atitude. Durante o pai nosso, os fieis agora só elevam as mãos, no momento da paz há um momento de aplauso e a entrega da hóstia é feita agora na mão das pessoas”, afirma o padre que celebra missas na Igreja da Misericórdia e no colégio Pio X, além da Catedral.

Outra paróquia que mudou os ritos das celebrações foi a Sant'Anna, no conjunto Funcionários II, que afirma estar seguindo as recomendações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a orientação do Ministério da Saúde. Segundo o padre responsável pela paróquia, Edilson Figueiredo, a paz será desejada a quem estiver do lado, sem pegar nas mãos para evitar as contaminações, além das outras mudanças também seguidas na Catedral. Além disso, ao chegar na missa, os fieis recebem álcool gel para limpar as mãos.

Apesar das atitudes tomadas por essas paróquias, outros padres aguardam uma decisão oficial da Arquidiocese da Paraíba. “Por enquanto os ritos permanecem os mesmos na paróquia porque não tivemos uma posição da arquidiocese. E para não ficar nessa história, que uma igreja muda os gestos e a outra não, achamos melhor esperar essa recomendação oficial, que acho que vai acontecer já nesta semana”, informa o padre Marcondes Meneses, da Paróquia Menino Jesus, nos Bancários. “É uma forma de não confundir os fieis e ter uma recomendação só”, completa.

A assessoria da Arquidiocese da Paraíba confirma que ainda não há uma recomendação oficial porque o arcebispo do Estado, Dom Aldo Pagotto, viajou para participar da Assembleia dos Bispos. A assessoria ainda destaca que cada paróquia pode passar as recomendações aos fieis de forma independente, mas que possivelmente o arcebispo dará uma posição final na sua volta a Paraíba, que deve acontecer neste fim de semana.

Vacinação
Com o aumento de casos de H1N1, a campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada e começa nesta segunda-feira (11) na Paraíba. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, dois grupos prioritários vão ser imunizados inicialmente: as gestantes e os trabalhadores de saúde. A campanha estava anteriormente prevista para começar no dia 30 deste mês, quando agora acontecerá o Dia D de mobilização estadual.

A campanha prosseguirá até o dia 20 de maio e a meta é imunizar 964 mil pessoas em todo o Estado, o equivalente a 80% do público-alvo. A vacina contra a gripe é trivalente, ou seja, previne contra três tipos do vírus: H1N1, H3N2 e B.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp