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VIDA URBANA

Imobilização requer técnicas

Socorro às vítimas de acidentes, deve ser prestado por equipes treinadas; imobilizações e transportes só devem ser feitos em casos extremos.

Publicado em 05/09/2012 às 6:00


Uma imobilização mal feita pode trazer danos irreparáveis ao acidentado e algumas técnicas realizadas por profissionais da saúde são essenciais para manter a saúde do paciente. Mas certos cuidados podem ser tomados quando existe a demora no atendimento, na tentativa de manter a segurança e a tranquilidade da pessoa que se acidentou, como mantê-la estável, através da imobilização com uma tábua reta e limpa, no caso de fraturas fechadas, por exemplo. Contudo, se o procedimento não for realizado de forma correta, o problema pode ocasionar lesões sérias à coluna.

De acordo com o ortopedista Crismarcos Rodrigues, do Hospital de Trauma de Campina Grande, o primeiro socorro deve ser cauteloso, principalmente na hora do transporte da vítima de acidente. “A grande preocupação é com as vítimas que chegam ao hospital de outras cidades. Muitas vezes os cuidados iniciais não são feitos de forma correta e isso pode intervir de forma direta na saúde do acidentado”, disse. Segundo ele, quando feita de maneira inapropriada, a imobilização pode trazer mais malefícios e acabar ocasionando problemas mais sérios.

“Em locais onde o Samu, que é o mais indicado para esses atendimentos, não consiga chegar ou demore um pouco, alguns procedimentos podem ser feitos, como a imobilização com uma tábua reta e limpa (para evitar contaminação) e todo cuidado na hora do transporte”, contou. Se o deslocamento acontecer de forma inconsequente, o resultado pode acabar em lesão vascular, gerando sangramento ou até algo mais sério, como uma paralisia por lesão na coluna.

O socorro deve ser feito inicialmente com a observação da vítima e, se houver fratura exposta, procurar não mexer no ferimento. No caso de alguma hemorragia, o ferimento deve ser comprimido com um pano o mais limpo possível. Em casos mais graves o mais indicado é esperar por profissionais experientes, somente optando por um veículo simples quando o acidentado tiver a lesão muito localizada e o paciente tiver como se mexer. “O mais importante é manter a tranquilidade da vítima, até que o socorro possa atendê-la”, disse o médico.

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Jornal da Paraíba

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