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VIDA URBANA

Inca registrou mais de 6,5 mil casos de câncer na PB

O levantamento tomou por base as taxas de incidência por 100 mil habitantes. A estimativa do Inca é que 300 novos casos de câncer gástrico seja registrado até o final do ano.

Publicado em 24/09/2011 às 6:30

Até o final deste ano devem ser registrados mais de 6,5 mil casos de câncer na Paraíba. Só em João Pessoa, o número deve chegar a mais de 1,5 mil. A estimativa foi feita pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e toma como base as taxas de incidência por 100 mil habitantes.

De acordo com os dados apresentados pelo Inca, o câncer de estômago ou gástrico é o segundo mais frequente na região Nordeste. Os pesquisadores estimam que até o final deste ano serão registrados mais de 300 novos casos de câncer gástrico na Paraíba e, deste total, 190 devem atingir pessoas do sexo masculino.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde revelam que em 2010 foram registrados 264 óbitos da doença e este ano o número de mortes já chega a 158, sendo que, deste total, 57% dos casos as vítimas foram homens.

O médico especialista em oncologia e cirurgia abdominal Jeová Colaço explica que a ocorrência do câncer de estômago, na maioria dos casos, está associada a uma predisposição genética e atinge mais homens, acima dos 50 anos, do que mulheres. “É uma doença do homem ‘velho’. Quando não há relação com a genética, pode ser decorrência do alcoolismo, mais frequente nos homens”, disse Jeová Colaço.

Outros fatores que podem levar ao câncer estomacal podem estar relacionados ao mau cuidado com a alimentação e a higiene na manipulação de alimentos.

Segundo o oncologista Marcos Aurélio Magalhães, além do somatório de alterações genéticas, um processo inflamatório de longa duração e sem os cuidados necessários também podem levar ao aparecimento do câncer.

DIAGNÓSTICO
O corretor de imóveis José João (nome fictício), de 47 anos, teve o diagnóstico da doença e foi operado recentemente. Ele conta que não sofria de gastrite ou de outra inflamação estomacal. “Eu nunca senti dores ou nenhum outro sintoma que acusasse nenhum problema no estômago”, revela.

O corretor disse ainda que mantém hábitos alimentares saudáveis, não é fumante e consome bebida alcoólica apenas socialmente, mas sem exageros.

Segundo José João, há cerca de um mês ele sentiu-se mal após uma refeição. O corretor procurou um gastroenterologista e fez um exame de endoscopia, que identificou o câncer. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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