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VIDA URBANA

Incidência de câncer de pulmão é alta na PB

Com 320 mortes, câncer de pulmão aparece em primeiro lugar entre as neoplasias com maior incidência no estado; os dados são da SES.

Publicado em 01/03/2013 às 6:00


No ano passado, a Paraíba contabilizou o total 1.841 mortes por 12 tipos de câncer, sendo que os principais são pulmão, próstata, estômago e mama. Os dados são do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que disponibiliza os registros de mortalidade ocorridas em 2012.

Dentre os tipos de câncer que mais causaram mortes no Estado, o câncer de pulmão aparece em maior número. Registrou 320 óbitos, sendo que 165 deles acometeram pessoas do sexo masculino. A estatística mostra, ainda, que, dos homens que morreram de câncer de pulmão no ano passado, 129 deles tinham idades entre 60 e 80 anos ou mais.

Segundo o pneumologista Edivaldo Medeiros, a principal causa de câncer de pulmão ainda é o tabagismo, representado por 90% dos casos, já que, em cada dez casos, nove estão relacionadas ao hábito de fumar, inclusive à exposição ao cigarro de forma passiva. “Existem estudos que mostram o aumento de incidência de câncer de pulmão em pacientes não fumantes, que ficam expostos ao cigarro de forma passiva, já que convivem com fumantes ativos. Isso é representado da seguinte forma: a cada três cigarros fumados pelo indivíduo ativo, corresponde a um consumido pelo passivo”, disse ao completar que a fumaça permanece no ambiente por cerca de quatro horas.

Ele acrescentou que o câncer de pulmão é geralmente assintomático, mas em estágios avançados o paciente pode apresentar tosse, escarro sanguinolento (com sangue) e perda de peso.

Com relação à grande incidência de óbitos por câncer de pulmão em pessoas com mais de 60 anos, o pneumologista atribui ao longo período de tabagismo. “Esse grupo é da época em que o cigarro era símbolo de status social, onde o fumo era estimulado pelo cinema e por alguns médicos. Então, a população, em especial os homens, repetiam o hábito e mantinham o vício pelo decorrer da vida”, pontuou.

O professor Adauto Paiva, 43 anos, dedicou mais de 20 anos da vida ao cigarro e afirmou que só conseguiu largar o vício com acompanhamento médico. “Com muita dedicação, acompanhamento médico e alguns medicamentos, hoje eu posso dizer que estou livre do cigarro, mas infelizmente tenho ciência de que meu pulmão está comprometido pelos longos anos de tabagismo”, reconheceu os malefícios causado pela nicotina.

Conforme o Ministério da Saúde, em João Pessoa existem cerca de 83.204 fumantes.

TRATAMENTO
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, em João Pessoa há um programa desenvolvido em parceria com o Ministério da Saúde, voltado às pessoas interessadas a parar de fumar. O serviço é oferecido nos cinco Centros de Atenção integrada à Saúde (Cais), localizados nos bairros Jaguaribe, Mandacaru, Cristo Redentor, Rangel e Mangabeira.

Esses locais contam com uma equipe multiprofissional, formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos, além de medicamentos para combater a dependência da nicotina. O caso é diagnosticado e, então, iniciado o tratamento, que pode incluir sessões psicológicas, acompanhamento médico, uso de medicamentos e até de gomas de mascar e adesivos que inibem o desejo de fumar.

PRÓSTATA
Já o câncer de próstata, que aparece como o segundo tipo de câncer de maior incidência de óbitos na Paraíba, em 2012, quando registrou 255 casos.

Para o urologista Jarques Lúcio, a prevenção é a principal recomendação para a redução de câncer desse tipo e orientou os homens que possuem histórico familiar de câncer de próstata em parentes de primeiro grau a realizarem exames regulares de toque de próstata a partir dos 40 anos de idade. “Nos demais casos, o ideal é iniciar os exames aos 45 anos. Dessa forma, é possível detectar precocemente o tumor e de imediato iniciar o tratamento”, disse.

Para os especialistas, os números na Paraíba seguem uma tendência nacional dos dois primeiros tipos de câncer que mais matam.

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Jornal da Paraíba

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