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VIDA URBANA

Inclusão requer adaptações

Na capital, Escola Índio Piragibe conta com intérprete de Libras, linguagem de sinais.

Publicado em 03/02/2013 às 13:20

A cadeirante Natália Santos, de 12 anos, ficou longos dois anos sem estudar, desde que veio de Minas Gerais para morar em João Pessoa. Natália, que também é muda, é exemplo de quem sofre dificuldades para frequentar a escola. Segundo Ana Lúcia, mãe da menina, o tempo que a filha passou fora da escola foi motivado pela falta de preparação, principalmente das instituições particulares.

“Eu tive muita dificuldade em conseguir escola que realmente a acolhesse. Muitas delas até diziam que podiam recebê-la, devido a lei que impõe isso, mas não garantiam o ensino adequado, pois alegavam que não tinham professores capacitados, além da falta infraestrutura para atender as necessidades de crianças com deficiências”, relatou.

Para Ana Lúcia, havia preconceito e falta de vontade em atender crianças com deficiências. “Era notável que eles não queriam investir na presença de crianças deficientes nas escolas, já que necessitam de maior atenção e cuidados. Por isso, preferi que Natália ficasse no conforto de casa, sob meus cuidados, até que encontrasse uma escola disposta a dar a atenção que ela precisa”, disse ao acrescentar que, por indicação da diretora de uma escola particular, matriculou a filha no 4º ano do fundamental em uma escola da rede municipal.

“Graças a Deus cheguei à escola Índio Piragibe. Lá, ela foi recebida com muito carinho, atenção e ações que realmente trabalharam suas necessidades, a exemplo da cadeira de rodas que ela não tinha paciência de ficar sentada; ela não aceitava ficar por muito tempo e na escola tiveram o cuidado de acompanhá-la e conscientizá-la da necessidade que tinha de ficar na cadeira. Também teve a percepção melhorada, aprendeu a observar mais as coisas”, comenta demonstrando grande satisfação.

Ana Lúcia disse, ainda, que quando a filha chega na escola “abre aquele sorriso quando vê os profissionais de lá, principalmente sua cuidadora. A Jô é maravilhosa com minha filha”.

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Jornal da Paraíba

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