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VIDA URBANA

Insa monitora efeitos da seca na Paraíba

Dados do Insa comprovam os efeitos da estiagem e apontam  presença de plantas sem folhas e diminuição na umidade do solo.

Publicado em 18/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 23/06/2023 às 12:25

O Instituto Nacional do Semiárido (Insa) está monitorando os efeitos da seca na vegetação e no solo da região do semiárido paraibano, composta por 170 municípios. Os dados referentes ao período de janeiro deste ano comprovam os efeitos da estiagem com presença de plantas sem folhas e diminuição na umidade do solo, mas apontam que a vegetação em parte do Sertão do Estado já está começando a reagir com as primeiras chuvas de 2014 na Paraíba.

É o que aponta o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), escala que varia entre 0 e 1 e indica a dinâmica da evolução da vegetação ao longo do tempo. A maior parte do território paraibano está com índice 0,2 que aponta para maior escassez de água. Mas em parte do Sertão, o monitoramento apontou áreas com índice 0,8, com recuperação da área verde. No mesmo período do ano passado, praticamente todo o Estado estava com índice 0,2.

“Quando a vegetação está saudável, com água e sem estresse hídrico, a resposta é bem alta, com o índice bem mais próximo de 1. Mas quando está seca, a resposta é muito baixa, perto de zero”, explica Ricardo Lima, pesquisador de geoprocessamento, monitoramento ambiental e desertificação do Insa.

Mas em parte do Sertão, na região entre a Bacia do Rio Piranhas e o Vale do Piancó, as chuvas já estão mudando a paisagem, melhorando o prognóstico dos pesquisadores para a produção agrícola. “No extremo oeste do Estado, a vegetação já respondeu às chuvas, o que não aconteceu na parte central que vai de Patos ao Planalto da Borborema. Apesar da recuperação, ainda passamos por um período de estiagem, pois em outros anos já estava tudo verde nesse período do ano”, diz Lima.

A função do índice de vegetação é traçar um panorama dos efeitos da estiagem em todo semiárido, apontando os mais críticos para que órgãos estatais possam direcionar as ações de convivência com a seca e ajustar o calendário agrícola de plantio e distribuição de sementes. A previsão é que com o início do período chuvoso na região do semiárido, que vai de fevereiro a abril, a situação da fertilidade do solo e da vegetação voltem a patamares próximos da normalidade.

O NDVI (da sigla em inglês para Normalized Difference Vegetation Index) do Semiárido brasileiro está sendo disponibilizado como resultado da parceria entre o Insa e o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), unidade de investigação e desenvolvimento integrada ao Instituto de Ciências Atmosféricas (Icat) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), sob a coordenação do professor doutor Humberto Alves Barbosa.

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Jornal da Paraíba

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