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VIDA URBANA

Interior é beneficiado com substituição de casas de taipa

Segundo a técnica social da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Emannuela Nóbrega, desde novembro do ano passado, o governo aderiu ao Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).

Publicado em 10/06/2012 às 8:00

As casas irregulares, principalmente as de taipa, são comuns no interior do Estado, mas as famílias de outros municípios paraibanos também estão sendo beneficiadas com ações de substituição de casas de taipa. Segundo a técnica social da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Emannuela Nóbrega, desde novembro do ano passado, o governo aderiu ao Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).

Através da iniciativa, o governo federal repassa dinheiro para os Estados construírem moradias de alvernaria. Para ser contemplada, a família de agricultores precisa ter renda mínima de R$ 15 mil por ano. Em sete meses, o programa já transformou 13 unidades habitacionais na Comunidade Quilombolas, que fica no município de Areia, e outras 15 na cidade de Tacima.

“A quantidade é pequena porque a documentação que precisa ser apresentada é extensa e muito criteriosa, o que atrasa um pouco a liberação dos recursos”, diz Emannuela Nóbrega.

Os agricultores interessados precisam procurar as prefeituras locais, que entram em contato com a Cehap. A casa é construída por empresas contratadas pelo órgão estadual realizador da licitação.

Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são consideradas irregulares aquelas moradias que não oferecem infraestrutura mínima de segurança. Na Paraíba, os pesquisadores constataram que, além de habitar em casas com estruturas precárias, parte da população também sofre com a falta de investimentos no saneamento básico. Segundo o Censo Demográfico 2010, apenas 16% das moradias do Estado estão construídas em áreas próximas a bueiros, importante mecanismo para escoar águas e evitar alagamentos.

Segundo o estudo, 6,8% dos domicílios paraibanos não têm serviço de limpeza urbana e 69,3% estão instalados em ruas pavimentadas. A pesquisa ainda apontou que apenas 1,4% das moradias têm rampas de acesso para cadeirantes e só 38,7% das casas possuem endereço completo, de forma que podem receber correspondências.

Com relação ao esgotamento sanitário, o Estado possui 22,42% de suas casas sem rede coletora de esgoto, que despejam seus resíduos a céu aberto em áreas públicas. O índice da Paraíba é o dobro da média nacional, que ficou em 10,93%.

O engenheiro sanitarista Edmilson Fonseca explica que a ausência desses serviços interfere diretamente na qualidade de vida da população, já que o lixo e esgoto jogados a céu aberto são fontes de inúmeras doenças.

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Jornal da Paraíba

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