VIDA URBANA
IPCA acumula 2,58% e energia elétrica é item com o maior impacto
Índice está abaixo dos 6,38% do mesmo período de 2016, segundo dados do IBGE.
Publicado em 23/11/2017 às 10:08 | Atualizado em 23/11/2017 às 15:53
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) acumulado entre janeiro e novembro de 2017 está em 2,58%, inferior aos 6,38% do mesmo período de 2016, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (23). O índice em novembro foi inferior ao registrado em outubro e ficou em 0,32%.
A energia elétrica, do grupo Habitação (1,33%) foi o item com o maior impacto individual no índice de novembro. Com variação de 4,42%, as contas de luz responderam por metade do IPCA-15 de novembro. O novo valor do patamar 2 da bandeira vermelha entrou em vigor no dia 1º de novembro e passou a adicionar R$ 5,00 para cada 100kwh consumidos.
Ainda no grupo Habitação, o preço do gás de botijão subiu 3,30%. Desde o dia 5, a Petrobras reajustou o preço dos botijões de 13kg nas refinarias em 4,5%, em média.
O grupo Transportes (0,27%) foi influenciado pela gasolina (variação de 1,53% e 0,06 p.p. de impacto) e pelo etanol (2,78% e 0,03 p.p.). Por outro lado, as passagens aéreas vieram com queda de 10,10% e -0,04 p.p. de impacto, após alta de 7,35% em outubro. Nos demais grupos de produtos e serviços pesquisados, destacam-se os Artigos de residência(-0,35%), em razão da queda dos preços dos eletrodomésticos (-1,19%).
Os preços dos alimentos para consumo no domicílio caíram, em média, 0,45%, com destaque para: feijão-carioca (-7,03%), açúcar refinado (-4,52%), farinha de mandioca (-4,25%), açúcar cristal
(-3,81%) e ovos (-3,69%). No lado das altas sobressaem a batata-inglesa (19,59%), a cenoura (13,39%) e as carnes (0,22%). Já a alimentação fora de casa subiu, em média, 0,10%.
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