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VIDA URBANA

Jejum da língua é mais importante

Para religiosa, jejum deve ser moldado pelo amor.

Publicado em 01/04/2012 às 17:00

A religiosa Cidinha Maria também reconhece a importância do jejum no período da Quaresma e Semana Santa, mas faz ressalvas. “Infelizmente o jejum é mal entendido por muitos de nós. É preciso renunciar algo que gostamos. O jejum deve ser moldado pelo amor, se não for assim não vale de nada”, opinou.

Na avaliação de Cidinha, o sentido do jejum é se mortificar em prol de si mesmo.

Para a religiosa, o jejum da língua deveria ser o mais cultivado entre os cristãos. “A língua pode nos levar à morte, pois é a pior arma que existe”, declarou. Nesse período, muitos fiéis tentam fazer o jejum da língua, que consiste em não falar da vida alheia e ser mais amoroso com o próximo. “Independentemente do jejum, precisamos fazer algo de coração, algo que seja verdadeiro”, comentou.

Cultivar a reconciliação e as boas relações com o próximo, na visão de Cidinha, é algo que condiz com a Semana Santa. “É tempo de entrarmos mais dentro do nosso próprio coração.

Precisamos mudar para ficar parecido com Jesus. É necessário procurar um modo de tirar do coração tudo o que é velho e buscar a renovação em Cristo”, destacou. “É tempo de colocar em prática a regra de ouro, de dar ao próximo o que gostaríamos de receber, de pagar o mal com o amor”, completou.

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Jornal da Paraíba

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