VIDA URBANA
JP e Cabedelo são contempladas com verba para incentivar aleitamento
Verba do Ministério da Saúde será repassada em parcela única para campanhas.
Publicado em 07/12/2020 às 9:47 | Atualizado em 07/12/2020 às 11:58
Apenas duas cidades da Paraíba foram incluídas no plano do governo federal para o incentivo ao aleitamento materno e da alimentação complementar adequada e saudável para crianças menores de dois anos. A lista com os 2.903 contemplados na Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB) foi publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (7) e nela constam apenas João Pessoa e Cabedelo.
A portaria institui incentivo financeiro destinado ao municípios, em caráter excepcional e temporário, a ser transferido automaticamente e em parcela única. Para a capital serão transferidos R$ 54 mil e para Cabedelo o valor é de R$ 36 mil.
O valor é calculado tendo por base R$ 9 mil por equipe de atenção primária que tenha realizado e registrado no e-gestor AB, oficina de trabalho da EAAB, no período de 1º de Janeiro de 2015 a 31 de agosto de 2020. Está previsto um adicional de R$ 7.383,69 por equipe de atenção primária ou UBS certificada pela EAAB até 31 de agosto de 2020. João Pessoa tem seis equipes e Cabedelo quatro com oficinas de trabalho.
O ministério ressalta que, para a prefeitura receber esses recursos, é necessário que as equipes de atenção primária estejam com o cadastro ativo no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), na competência financeira de agosto de 2020.
Finalidade
Além de qualificar as ações de promoção, de proteção e de apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável para crianças, a EAAB tem como objetivo aprimorar as competências e habilidades dos profissionais de saúde para a promoção, proteção e o apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar como atividade de rotina.
A amamentação é uma das intervenções mais efetivas para a redução da mortalidade infantil, uma vez que provê o aporte de nutrientes necessários para garantir o crescimento e o desenvolvimento do bebê. Além disso, aproxima progressivamente a criança dos hábitos alimentares da família, permitindo que ela descubra novos sabores, texturas e competências, informa o ministério em seu site.
Ações
A portaria informa que as ações a serem desenvolvidas com esses incentivos financeiros serão monitoradas por meio da avaliação de alguns indicadores relativos a crianças menores de dois anos. Entre eles estão o aumento do número de crianças com estado nutricional registrado nos sistemas de Informação da Atenção Primária e o aumento do número de crianças com práticas alimentares registradas nos Sistemas de Informação da Atenção Primária, com base nos marcadores de consumo alimentar.
Esses monitoramentos serão feitos 12 meses após a transferência do incentivo financeiro. “O incentivo financeiro de que trata esta portaria está sujeito à devolução, acrescido da correção monetária prevista em lei, pelos entes beneficiados, caso não sejam executados nos termos desta portaria, ou sejam executados parcial ou totalmente em objeto diverso ao originalmente pactuado”.
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