icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Jovem é morta pelo namorado com tiro de espingarda na cabeça

Luana Alverga estava em uma festa no bairro do Roger. Namorado disse que tiro foi acidental.

Publicado em 24/07/2017 às 7:35

Uma jovem de 20 anos morreu no final da tarde de domingo (23) depois de ser atingida na cabeça por um tiro de espingarda. Luana Alverga estava em uma festa na casa da família do namorado, no bairro do Roger, em João Pessoa . O namorado da vítima, Yuri Ramos Coutinho, também de 20 anos, assumiu ser o autor do tiro, no entanto disse que ele ocorreu de forma acidental. Ele se apresentou à Polícia Civil ainda no domingo e está preso na Central de Polícia.

Os parentes de Yuri contaram que em um momento da festa o casal se afastou e foi para um quarto que fica nos fundos da casa. Eles disseram que não ouviram nenhum tipo de discussão ou briga, apenas um disparo . Em seguida, o jovem chegou correndo, chorando e informado que tinha acontecido um acidente. Yuri deu essa mesma versão em depoimento à Polícia Civil.


O perito Aldenir Lins, do Instituto de Polícia Científica (IPC), descartou que tenha havido crime sexual e luta corporal antes do disparo. Segundo ele, o cenário encontrado apontou que os parentes do namorado ainda tentaram ajudar Luana.“Houve um deslocamento de sangue no ambiente, que é extremamente pequeno, até porque houve um tentativa de socorro”, explicou.

A possibilidade de suicídio também foi descartada pelo perito, uma vez que a arma usada no caso foi uma espingarda e os braços dela não alcançariam o gatilho com o cano apontado para a cabeça. “Foi um tiro provocado por uma outra pessoa”, concluiu o perito.

Os pais de Luana Alverga foram até a casa onde a filha morreu e logo depois passaram mal. Ambos foram hospitalizados. Ainda no local do caso, o pai de Luana explicou que havia feito uma cirurgia recentemente e que por muito pouco não morreu. “Escapei, mas agora vou morrer por causa de uma filha que eu perdi”, desabafou.

Quando a Polícia Militar chegou ao local do crime Yuri não foi encontrado. Ele se apresentou à Polícia Civil no começo da noite, acompanhado de um advogado, e foi preso. Em depoimento ele reforçou a versão de acidente, relatada pelos famíliares. O suspeito também afirmou que o tio, que seria do dono da espingarda, havia alertado que os cartuchos da arma estava estragados. O homem ainda não foi localizado pela PM. Yuri deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (24).

O advogado da família de Luana Alverga, Hilton Souto Maior Filho, disse que Yuri serviu ao Exército durante um tempo. “Ele disse que atirou acidentalmentem, mas serviu ao Exército, sabia manusear arma, ele foi imprudente”, afirmou. Hilton destacou que somente a perícia e o exame cadavérico poderão confirmar, de fato, se o tiro que matou a jovem foi acidental.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp