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VIDA URBANA

Jovem que teve 78 pneumonias até os cinco anos luta para viver

Lyranne não pode ficar mais de quatro horas em hospital porque pega infecção. Família pede ajuda a secretario de saúde no tratamento da jovem.

Publicado em 18/09/2009 às 10:26

Da Redação
Com Secom

A jovem Lyranne Tabthan Lima, de 18 anos, teve pneumonia 78 vezes até os cinco anos de idade e já ficou em coma por 23 dias. Ela luta contra uma doença rara com cura desconhecida desde que nasceu.

Segundo o governo da Paraíba, Lyranne é a única jovem no mundo a ter um tipo de imunodeficiência para pneumococos. Desde os primeiros anos de vida a jovem já apresentava os sintomas da doença. Aos cinco anos teve pneumonia 78 vezes.

Esta semana Lyranne pediu ajuda ao secretário de saúde da Paraíba, José Maria França, para que o Estado arcasse com as despesas do tratamento. Por ano ela viaja mais de 12 vezes a São Paulo, onde passar por exames e tratamento.

Segundo Lindalva Rejane do Santos, mãe da jovem, os médicos achavam que a filha tinha aids. “ Houve um período em que ela passou um ano internada. Ficou em coma 23 dias. Lyranne foi examinada por 56 médicos, entre especialistas doutores e residentes do Hospital das Clínicas, em São Paulo.”, afirma Lindalva.

"Lyranne só pode passar até quatro horas dentro de um hospital. Se ficar mais tempo, ela pega uma infecção."

Por conta da doença da filha, Lindalva não teve como fazer um curso universitário e não consegue emprego. E seu sonho é montar uma casa de apoio em São Paulo para para receber os paraibanos que vão se tratar na cidade, com diversas doenças. “Eu não sou dona-de-casa. Eu sou mãe! Dedico as 24 horas do dia à minha filha. e ela morrer, vou continuar lutando por outras crianças.”, desabafa a mãe da jovem.

“Lyranne só pode passar até quatro horas dentro de um hospital. Se ficar mais tempo, ela pega uma infecção. Em São Paulo, não há casas de apoio para pessoas com essa doença, até porque só tem o caso dela diagnosticado no mundo. Sempre que viajamos faço dívidas com hotel e transporte. A família ajuda, mas não é suficiente. Já devo mais de R$ 4 mil no cartão de crédito”, explicou a mãe Lindalva.

Apoio

O secretário autorizou a realização de mais um exame especializado que vai dizer qual o cromossomo tem o defeito que gerou a imunodeficiência de Lyranne. Isso não vai garantir sua cura, mas vai dizer se os filhos dela poderão herdar o gen defeituoso. “Quero ter filhos e se tiver uma criança com imunodeficiência para pneumococos vou cuidar dela como a minha mãe cuida de mim”, disse Lyranne.

Além desse exame, José Maria também autorizou que o Estado cubra a tabela do SUS, para o tratamento fora domicílio. Para cada viagem que mãe e filha fazem a São Paulo, elas recebem até R$ 247, independente dos dias que passe na cidade

Imagem

Jornal da Paraíba

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