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VIDA URBANA

JP atende gestantes de outras cidades

Dados sobre nascimento de crianças fora da cidade de origem foram apresentados pelo Conselho Gestor do Farpen.

Publicado em 30/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 12:27

Este mês, mais de 130 mulheres se deslocaram para a cidade de João Pessoa para poder ter o filho. Os dados sobre nascimento de crianças fora da cidade de origem foram apresentados ontem pelo Conselho Gestor do Fundo de Apoio ao Registro das Pessoas Naturais (Farpen) que se reúne mensalmente na sede da Corregedoria Geral de Justiça na capital.

Segundo o presidente do Conselho, o corregedor-geral de Justiça e desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, os índices de nascimento são responsáveis por toda a política governamental. "As iniciativas sociais partem desses indicadores. Quando acontece um aumento de nascimento na cidade de origem, o município sai ganhando com as políticas públicas e melhoria social. É com base no número de nascimentos registrados pelo Instituto Brasileiro, por exemplo, que são planejadas aberturas de novas vagas na Educação”, destacou o corregedor-geral, acrescentando que apesar dos bebês terem nascido em maternidades da capital, a maioria foi registrada tendo como cidade natal a localidade onde os pais vivem.

O secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, explicou que atualmente, pelo menos 90% dos municípios paraibanos são pactuados com a capital em se tratando de atendimento a gestantes de alto risco. Já em relação à média e baixa complexidade, cerca de 110 municípios são referendados com a capital. “Quando o município tem pactuação com a capital, a despesa com o atendimento do paciente é repassado pela Secretaria de Estado da Saúde ou do município de origem para a cidade que prestou o atendimento. Quando não há pactuação não há contrapartida do Estado, do município e nem da União, contudo em caso de gestantes não podemos negar o atendimento”, explicou Adalberto Fulgêncio.

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Jornal da Paraíba

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