VIDA URBANA
JP supera metas da Saúde, diz Secretaria
Percentual de mães que realizaram mais de sete exames de pré-natal, aumentou de 59,53%, em 2010, para 68,7%, em 2011.
Publicado em 28/09/2012 às 6:00
Desde 2011, João Pessoa vem superando a meta estipulada pelo Ministério da Saúde para a realização dos exames de pré-natal. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o percentual de mães que realizaram mais de sete procedimentos médicos dessa natureza durante a gestação aumentou de 59,53%, em 2010, para 68,7%, em 2011.
Com o crescimento, a capital superou a meta, que era de 60%. O mesmo ocorreu entre janeiro e junho de 2012. A meta desse período era conseguir que 60% das gestantes fizessem mais de sete consultas médicas. No entanto, em João Pessoa, o percentual das grávidas que atenderam a essa orientação foi de 60,10%.
Por conta disso, João Pessoa está conseguindo deter o aumento dos casos de mortalidade materna. “Até o momento, os índices de mortalidade materna têm se mantido constantes nos últimos dois anos, com uma média de 3 casos por ano. Mas estamos trabalhando na melhoria destes indicadores. No ano de 2012, com o recebimento dos recursos da Rede Cegonha, a tendência é que tenhamos um salto de qualidade nestes indicadores voltados à saúde da mulher no período gravídico-puerperal”, avalia Meirhuska.
CAMPINA GRANDE
Em Campina Grande, 4.700 gestantes são acompanhadas por Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do município e mais de 50% realizam o pré-natal corretamente. Segundo a coordenadora do Projeto de Ação Estratégica, Joelsa Guerra, existem alguns problemas pontuais, como a recusa em realizar exames como o do HIV, mas a maioria realiza as consultas, que podem ser feitas nos centros de saúde ou unidades do Programa de Saúde da Família, além do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), no caso de gestação de alto risco.
A coordenadora explicou que o contato dos ACS diretamente com as gestantes facilitou o acesso e esclarecimento destas mulheres na cidade. “Quando os agentes identificam as gestantes, eles já realizam um cadastro e elas começam a ser acompanhadas, também, através do acesso a exames e consultas nos postos de saúde”, contou. Ela informou que as grávidas estão mais conscientes da importância do tratamento e costumam realizar as consultas mensalmente, como recomenda o Ministério da Saúde.
“Elas realizam o tratamento adequadamente, de forma geral, mas ainda existem algumas questões pontuais, como a recusa em realizar determinados exames, como o do HIV, e nós não podemos obrigá-las a isso”, informou. Segundo disse, o MS recomenda que o pré-natal seja iniciado no primeiro trimestre da gestação. Nas unidades públicas de saúde, além das consultas, os médicos também solicitam exames e as encaminham aos laboratórios do município. No caso de gestação de alto risco, as grávidas são encaminhadas para realizar o pré-natal no Isea, referência na região para este tipo de tratamento.
(Colaborou Isabela Alencar)
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