VIDA URBANA
Juíza analisa prisão de diretor de hospital que não readmitiu funcionários
Decisão judicial atende a mandado de segurança impetrado pelos funcionários afastados da unidade hospitalar. Pedido será julgado pela Juíza da 5ª Comarca de Sousa.
Publicado em 24/11/2009 às 9:50
George Wagner
A juíza da 5ª Vara da Comarca de Sousa, Ieda Maria, deve julgar na manhã desta terça-feira (24) o pedido de prisão do diretor do Hospital Regional, Chico de Clota Gadelha. O advogado que defende os interesses de 68 servidores prestadores de serviço que foram afastados no início do ano pelo governador José Maranhão (PMDB).
Na última sexta-feira (20), um mandado de segurança impetrado pelos funcionários afastados deu a eles o direito de reassumirem os seus postos de trabalho a partir da manhã desta segunda-feira.
Logo cedo, os funcionários se concentraram na frente do Hospital Regional na expectativa da chegada do diretor Chico de Clota para o cumprimento da decisão da justiça. Após muitas horas de espera, nenhum membro da direção do hospital apareceu, nem emitiu nota sobre o assunto, o que obrigou os servidores a procurarem o advogado para que as providências fossem tomadas.
O advogado Lincoln Abrantes disse que o direito dos 68 funcionários não foi respeitado pela direção da unidade hospitalar. “Tomei conhecimento de que apesar dele (Chico de Clota) ter sido devidamente intimado, ele não cumpriu com a determinação judicial. Os meus constituintes se apresentaram para adentrarem ao recinto e trabalharem e consequentemente assinarem a sua frequência, mas novamente foram ceifados do seu direto”, comentou
Depois do descumprimento da determinação judicial, o advogado protocolou, ,na tarde desta segunda-feira, pedido de prisão contra o médico e ex-vereador, Francisco Queiroga Gadelha, mais conhecido por Chico de Clota.
O pedido de prisão deverá ser analisado na manhã desta terça-feira. Segundo o rito jurídico, o médico Chico de Clota poderá ser conduzido através de força policial para a delegacia mais próxima no intuito de responder por crime de desobediência.
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