VIDA URBANA
Julgamento de acusado de morte de casal é adiado em Campina Grande
Outros dois réus já foram condenados, e pegaram penas de 37 e 42 anos.
Publicado em 30/08/2016 às 9:34
O julgamento de Franciclécio de Farias Rodrigues, acusado de participação na morte do casal Washington Luiz e Lúcia Santana, na saída de uma festa de casamento, no bairro Catolé, em Campina Grande, foi adiado para o dia 20 de outubro. O julgamento do réu estava marcado para esta terça-feira (30), mas teve que ser remarcado porque o advogado dele renunciou o caso no início da sessão. Esse é o terceiro adiamento desde o dia 18 de agosto deste ano. O casal foi morto no dia 29 de março de 2014, na saída de uma festa de casamento, no bairro Catolé, em Campina Grande.
Segundo o promotor de justiça Arlindo Almeida, que vai fazer a acusação pelo Ministério Público da Paraíba, Franciclécio teria financiado o pagamento dos executores da tentativa de homicídio de Washington e o duplo homicídio do casal.
“Ele é acusado de participar do planejamento e também realizar o pagamento do acusado de tentar matar Washington, dias antes da morte, e ainda o executor da morte do casal, na saída da festa. Franciclécio também teria oferecido toda a estrutura para a execução, com o fornecimento de armas e veículos”, disse o promotor Arlindo Almeida.
Ainda conforme o promotor, um novo pedido de adiamento do julgamento foi feito pela defesa do réu, sob a alegação de que ele teria sofrido agressões físicas dentro do presídio. Entretanto, o juiz Falkandre de Sousa Queiroz, entendeu que não havia motivo para um novo adiamento.
Julgamentos anteriores
O primeiro julgamento do caso da morte do casal já aconteceu no dia 18 de agosto deste ano, quando os réus Gilmar Barreto da Silva e Samuel Alves da Silva, acusados de participação na morte do casal, foram condenados. As penas foram de 37 anos e 42 anos respectivamente. Ao todo, o caso tem seis réus.
O crime
O casal Washington e Lúcia foi assassinado no dia 29 de março de 2014, na saída de uma festa de casamento, em Campina Grande. Eles eram padrinhos do noivo Nelsivan Marques que, segundo a investigação da Polícia Civil da Paraíba, teria sido o mentor do crime. Nelsivan era sócio de Washington.
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