VIDA URBANA
Justiça determina reintegração de posse em terreno da Chesf; 20 edificações são desocupadas
O local não podia ser habitado pela presença de uma linha de transmissão de energia.
Publicado em 06/11/2019 às 17:20
Um mandato judicial de reintegração de posse de um terreno no bairro das Malvinas, em Campina Grande, foi cumprido pela Polícia Militar na manhã desta quarta-feira (6). Conforme a PM, na área onde ocorreu a desocupação de cerca de 20 edificações, entre barracos e estábulos para animais, existe uma linha de transmissão de energia da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), empresa dona do terreno.
De acordo com a PM, a linha de transmissão de energia da Chesf, existente no local, possui alta tensão, e, por isso, não é permitido que se construa nada no local. O gerente de crises da Polícia Militar da Paraíba, tenente-coronel Roberto Costa, explicou que a área desocupada tem cerca de 1.300 metros de extensão, e a Chesf disponibilizou veículos e mão de obra para que os ocupantes do local pudessem retirar seus pertences.
A desocupação aconteceu a partir das 5h, e foi previamente planejada e dividida por lotes. Segundo o tenente-coronel Roberto Costa, a PM cumpriu uma determinação do poder judiciário estadual . “Nós estivemos aqui há cerca de dois meses antes, informamos da decisão, dialogamos com os ocupantes, informamos que a decisão deveria ser cumprida de forma pacífica”, explicou o tenente-coronel Roberto Costa.
No momento da reintegração, haviam três ônibus da PM, viaturas do Corpo de Bombeiros, ambulâncias e um helicóptero. “Nós fizemos contatos com as pessoas. Estamos aqui com todo suporte para que não haja nenhum problema, temos ambulância, toda uma logística necessária para um desocupação de forma pacífica”, afirmou o tenente-coronel Roberto Costa.
Além das casas e locais construídos para habitação animal, havia, ainda, uma igreja evangélica de estruturas metálicas no local, conforme o tenente-coronel Cunha Rolim. “Mas, vale salientar que, desde a construção dessas edificações, todos foram informados de que nessa faixa de domínio da Chesf não podia permanecer ninguém”, disse o tenente-coronel Cunha Rolim.
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