icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Justiça Federal suspende interdição ética do CRM-PB no Trauminha de Mangabeira

PMJP vai informar data de retorno dos atendimentos nesta segunda-feira (31).

Publicado em 30/08/2020 às 15:48 | Atualizado em 31/08/2020 às 7:40


                                        
                                            Justiça Federal suspende interdição ética do CRM-PB no Trauminha de Mangabeira
Foto: Secom-JP

A Justiça Federal na Paraíba determinou a imediata suspensão da interdição ética no Complexo Hospitalar de Mangabeira (Trauminha), promovida pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) na última sexta-feira (28). O ato da entidade, que representa os médicos no estado, passou a ter feito a partir da meia-noite do sábado (29). A Prefeitura de João Pessoa informou que a data de retorno das atividades na unidade hospitalar ainda será divulgada.

O presidente do CRM-PB, Roberto Magliano, informou que a entidade cumprirá a decisão, mas entrará em contato com o juiz para explicar que o CRM não interditou a unidade. A recomendação foi para que não houvesse a entrada de novos pacientes, pois segundo o CRM-PB, a unidade hospitalar não tem condições para realizar este serviço no momento.

“A prefeitura [de João Pessoa] assinou um Termo de Ajustamento de Conduta na justiça há vários meses, prometeu fazer uma reforma no local e até agora não foi feita. O CRM entende que o local oferece risco aos profissionais de medicina e aos pacientes. Não concordamos com a decisão, mas vamos cumprir. Foi uma decisão liminar no fim de semana, que não nos deu oportunidade de contestar, mas já nesta segunda procuraremos a Justiça para explicar o que levou o CRM a tomar esta decisão”, afirmou Magliano.

Na decisão, o juiz federal Manuel Maia de Vasconcelos Neto afirmou que o CRM-PB não tem competência para interditar a unidade hospitalar. “[...] o ato de interdição promovido pelo Conselho Regional de Medicina extrapola as atribuições previstas na Lei n. 3.268/57, razão pela qual está evidenciada sua nulidade”, disse o magistrado.

O procurador-Geral do Município de João Pessoa, Adelmar Régis, disse que a justiça reconheceu que a interdição gera perigo de danos irreversíveis a pacientes.

“O juiz afirma que, ao interditar eticamente as atividades do Trauminha, o CRM está atentando contra a própria política de saúde, pois o hospital é referência para a população de João Pessoa na área da traumatologia, além de estarmos vivendo uma crise de saúde causada pela pandemia do novo coronavírus, que exige mais esforços nesta área", disse.

A interdição ética, como é tratada pelo Conselho Regional de Medicina, foi feita na última sexta-feira (28), após uma fiscalização atestar más condições de trabalho dos médicos que atuam na unidade, segundo membros da entidade. Durante a vistoria, o CRM-PB informou que foi identificado que a escala médica das áreas vermelha, verde e da emergência estavam desfalcadas, pelo menos no sábado (noite) e domingo (dia). Além disso, os fiscais do CRM-PB afirmaram ter encontrado uma série de problemas sanitários e de falta de condições de trabalho para os profissionais de saúde que atuam na unidade, inclusive com insetos circulando nas enfermarias.

Imagem

Raniery Soares

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp