icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Laboratório móvel de análise do vírus zika fica em João Pessoa até quarta-feira

Projeto conta com pesquisadores brasileiros e estrangeiros e deve analisar cerca de 300 amostras até quarta-feira.

Publicado em 07/06/2016 às 13:34

Cerca de 300 amostras de sangue devem ser testadas até esta quarta-feira (8) no laboratório móvel do projeto Zibra (Zika Brasil). O projeto, que conta com pesquisadores brasileiros e estrangeiros, está instalado no pátio do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa. A capital paraibana é a segunda a receber a pesquisa, iniciada no dia 2 de junho, em Natal. Da Paraíba, a ação segue para Recife, Maceió, Aracaju e Salvador.

Nessa segunda-feira (6), primeiro dia na Paraíba, foram analisadas 66 amostras. Destas, oito deram positivo para zika. Em Natal, das 400 amostras analisadas, 12% deram positivo para a zika, mas, até agora, não há nenhuma relação com a microcefalia.

O projeto está sendo realizado por meio de uma parceria entre o Instituto Evandro Chagas, Universidade de São Paulo (USP), Fiocruz de Salvador e Universidades de Oxford - EUA e de Birminghan, na Inglaterra. “A proposta deste trabalho surgiu em função da grande quantidade de casos de zika no país, principalmente, no Nordeste, entre Natal e Salvador, onde é registrado o maior número da doença”, disse o pesquisador do Ministério da Saúde, do Instituto de Infectologia Evandro Chagas, Márcio Teixeira.

“A gente quer saber se existem diferenças nesse material genético viral, nas doenças associadas ao zika, dar suporte no diagnóstico e nos casos positivos para zika, no sequenciamento do material genético do vírus”, falou o pesquisador titular da Fiocruz/BA, Luiz Alcântara.

Um equipamento chamado Mini-Ion, usado durante a epidemia de Ebola, na África, é o grande diferencial da pesquisa. Após adaptações, foi concedido para o uso sobre o vírus zika. Ele tem alta especificidade e sensibilidade para zika, além de liberar os resultados em até 48 horas. Além disso, é de baixo custo (R$ 3.900,00 a unidade). A intenção é que, após o resultado da pesquisa, o Ministério da Saúde adquira o equipamento para todos os 27 Laboratórios Centrais Públicos (Lacens) do País.

A pesquisa itinerante deve ser encerrada no próximo dia 17. Logo após, o trabalho vai continuar em três pontos: Salvador, no Lacen da Fiocruz, que receberá amostras de vários lugares do Nordeste e até de Mato Grosso do Sul; no Instituto Evandro Chagas, no Pará e na USP.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp