VIDA URBANA
Laboratório recomenda revisão do tratamento da água do Boqueirão
Cagepa adotou complementação de tratamento da água através de método de oxidação
Publicado em 22/11/2016 às 18:02
Uma análise do laboratório da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) constatou concentração de cianobactérias que segundo o laudo, denotam atenção e alerta para a população abastecida. As amostras das águas analisadas apresentaram concentração de cianotoxinas inferiores ao valor máximo permitido, mas as concentrações de saxtixoína e cilindrospermopsinas, segundo a análise pode acarretar problemas potenciais à saúde.
No laudo com data de 16 de novembro, asssinado pelos biólogos Janiele França Nery e José Etham de Lucena Barbosa, a UEPB recomenda revisão no processo de tratamento da água que seja eficaz na remoção de cianotoxinas.
De acordo com o gerente regional da Cagepa, Ronaldo Meneses, a empresa já iniciou a complementação do tratamento da água na estação de tratamento de Gravatá, para retirar as cianobactérias sem que elas liberem as cianotoxinas, através do método de oxidação, com o uso de peróxido de hidrogênio. “O laboratório de Engenharia Sanitária e Ambiental da UEPB nos ajudou a definir o método e definiu a dosagem de produtos que estamos utilizando. No laboratório eles conseguiram reter as cianobactérias em até 100% e agora a gente está aplicando na própria estação de tratamento”, disse.
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