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VIDA URBANA

Lacen confirma variante sul-africana do coronavírus na Paraíba

Mutação foi identificada na mulher que é o primeiro caso de reinfecção do país.

Publicado em 26/01/2021 às 9:58 | Atualizado em 26/01/2021 às 13:53


                                        
                                            Lacen confirma variante sul-africana do coronavírus na Paraíba
Foto: Francisco França/Secom-PB

				
					Lacen confirma variante sul-africana do coronavírus na Paraíba
Foto: Francisco França/Secom-PB. Foto: Francisco França/Secom-PB

O Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB) confirmou, nesta segunda-feira (25), que identificou no estado a circulação de uma nova cepa do coronavírus. Segundo o secretário executivo de saúde, Daniel Beltrammi, informou à TV Cabo Branco, trata-se da mutação E484K, identificada originalmente na África do Sul e que tem uma maior capacidade de infecção.

A mutação foi detectada por meio do teste de PCR. O Lacen-PB, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, realizaram um o trabalho de sequenciamento genético do vírus para chegar à confirmação de que se tratava de fato da nova cepa.

A mutação foi encontrada na amostra da pessoa que foi confirmada como sendo o primeiro caso de reinfecção pelo coronavírus no país. A paciente é uma médica de 37 anos que mora em Natal e trabalha também na Paraíba.

Ainda de acordo com Beltrammi, a cepa da África do Sul é uma variante mais infecciosa da B.1.1.28, que já circula na Paraíba desde praticamente o início da pandemia na Paraíba. A saber, uma outra variante que circula na Paraíba desde o início é a B.1.1.33. Ambas têm origem na Europa e chegaram ao estado muito provavelmente a partir do Rio de Janeiro.

Daniel Beltrammi, por fim, informou que o Lacen vai fazer também o trabalho de sequenciamento genético com amostras de exames dos pacientes transferidos de Manaus para tratamento da Covid-19. A ideia é investigar também se vai haver a incidência da cepa do Amazonas na Paraíba.

A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde por telefone e por e-mail, para saber se o órgão estão acompanhando o caso, mas não obteve respostas.

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Angélica Nunes

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