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VIDA URBANA

Lagoa ganhará nova aparência e equipamentos

Custo total da revitalização da Lagoa está avaliado em R$ 40 milhões. 

Publicado em 13/07/2014 às 8:00 | Atualizado em 06/02/2024 às 12:02

O cenário na Lagoa do Parque Solon de Lucena, principal cartão-postal de João Pessoa, é preocupante. Apesar das obras de revitalização iniciadas em abril deste ano, problemas estruturais como bancos quebrados, calçadas danificadas e sujeira se acumularam ao longo das décadas e desfiguram o espaço.

Contudo o secretário de Planejamento da Prefeitura de João Pessoa, Rômulo Polari, disse que esta situação está com os dias, ou melhor, meses contados. As obras de revitalização preveem um parque com boa infraestrutura e voltado para o lazer da população. A primeira etapa da obra foi iniciada em abril desse ano e a conclusão do projeto está prevista para janeiro de 2016. O custo total da revitalização está avaliado em R$ 40 milhões, R$ 19 milhões apenas para primeira fase.

Com o passar dos anos, a Lagoa se tornou um lugar feio e perigoso, na opinião do mecânico Fernando Bezerra. Ele contou que tem vergonha do local. “Infelizmente a Lagoa se transformou em uma área feia e suja, sem contar na insegurança. O cartão-postal tão divulgado pela prefeitura é a maior vergonha que nós pessoenses temos”, declarou.

Os bancos de cimento estão, em sua maioria, quebrados.

Encontrar um em condições ideais requer paciência e coragem para andar pelo local, onde é possível encontrar pessoas dormindo e adolescentes consumindo drogas. As calçadas também estão quebradas. As pedras amontoadas no meio do caminho costumam causar torção nos pés dos mais desatentos.

Pelos problemas que sofre, a Lagoa se tornou 'terra de ninguém'. Donos de quiosques fizeram cercas improvisadas para aumentar o tamanho dos estabelecimentos. Em um deles é possível encontrar um jardim particular. Fora isso, cometem outros abusos como colocar mesas e cadeiras para reservar vagas no estacionamento do anel externo. Sem intervenções, se sentem donos também do espaço público.

No principal cartão-postal de João Pessoa, quem precisar ir ao banheiro tem duas alternativas: usar o banheiro para clientes nas lojas do entorno ou pagar R$ 1 para usar o serviço no único banheiro disponível no parque. A cobrança fez surgir, ao longo dos anos, uma prática desagradável na Lagoa, onde as árvores passaram a ser usadas como mictórios. O mau cheiro característico deixa a população inconformada com o hábito.

A doméstica Maria da Penha Freitas conta que, quando tem vontade de ir ao banheiro, vai em uma das lojas para não ter que pagar pelo serviço. “Espero que com essa reforma a Lagoa tenha pelo menos um banheiro gratuito”, declara. E vai ter, segundo o secretário Rômulo Polari. A construção dos banheiros está inclusa na segunda fase da obra.

EQUIPAMENTOS
Um parque com pedalinho, árvores, academia ao ar livre, pista de cooper, banheiros gratuitos e restaurantes. É isso que a prefeitura quer entregar à população de João Pessoa em janeiro de 2016. A segunda fase da obra, segundo o secretário Rômulo Polari, terá início em agosto próximo. É a fase de reurbanização, que vai começar paralelamente às obras da primeira fase, que consiste no desassoreamento da Lagoa.

De acordo com Polari, a área vai ser referência para a prática de esporte, lazer, cultura e contemplação. “Vamos tirar o trânsito no anel interno da Lagoa e colocar um grande gramado. Os veículos terão que passar pelo anel externo, que serão alargados”, declarou. Na segunda fase também está prevista a reconstrução da pista de skate. “Teremos ainda quiosques padronizados, áreas de jardim, bosques e restaurante. As famílias vão ter vontade de ficar o dia inteiro na Lagoa”, frisou.

O projeto referente à segunda etapa está em fase de conclusão. É mais simples que a primeira, segundo Polari, por isso não deve sofrer atrasos.


A concepção arquitetônica e urbanística do Parque Solon de Lucena foi feita por técnicos de João Pessoa. Quando concluído, o projeto passará por apreciação dos órgãos patrimoniais e será discutido em audiência pública. A primeira fase das obras é considerada a mais complicada da revitalização da Lagoa porque envolve estudos técnicos rigorosos para a construção de um túnel.

Imagem

Jornal da Paraíba

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