icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Laudo vai determinar se homem morreu por KPC

Paciente estava internado na UTI da unidade desde o dia 17 de janeiro com traumatismo craniano.

Publicado em 30/03/2012 às 6:30


A bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) voltou a assustar os pacientes do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande depois que a direção da unidade confirmou na manhã de ontem a morte de um homem de 26 anos que foi acometido pela doença. O paciente deu entrada no hospital no dia 17 de janeiro deste ano depois que sofreu uma queda e teve traumatismo craniano. Durante a permanência na UTI do Hospital de Trauma, ele contraiu a KPC e acabou morrendo na última quarta-feira.

Após o óbito, o corpo do jovem foi encaminhado para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) e só após a conclusão do laudo é que será esclarecido se a morte do paciente foi causada pela KPC ou pelo traumatismo craniano. “Ele estava em tratamento de um traumatismo craniano grave e desde que detectamos a bactéria ele recebeu todos os cuidados necessários, portanto acreditamos que a morte foi decorrente do traumatismo craniano”, explicou o diretor técnico do Trauma, Flaubert Cruz.

Segundo informações de familiares do paciente, o jovem sofria de epilepsia e sofreu o traumatismo craniano depois que sofreu uma queda. Ele permaneceu na UTI do Trauma até o dia 8 de março e depois foi transferido para uma enfermaria isolada, procedimento adotado nos casos de detecção da KPC.

Flaubert Cruz esclareceu que o paciente estava sendo medicado com os antibióticos polimixina e amicacina e teria apresentado um quadro de infecção urinária. “Como o problema de traumatismo craniano era grave, talvez o organismo dele não tenha conseguido reagir”, disse Flaubert. Ele acrescentou que a superbactéria é de origem hospitalar e é resistente a grande parte dos antibióticos. Por ser muito agressiva, leva os pacientes a óbito em cerca de 20% dos casos. A Secretaria de Saúde do Estado informou através de sua assessoria de imprensa que só poderá confirmar o caso de KPC quando receber o laudo oficial do laboratório.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp