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VIDA URBANA

Lugar certo para cada objeto

O exagero é a linha da fronteira que separa atitudes normais e atitudes decorrentes do TOC.

Publicado em 12/02/2012 às 12:00

A organização é uma das principais qualidades da analista de recursos humanos Gorete Moura. Tanto no trabalho como em casa, ela costuma ter um lugar certo para guardar cada objeto.

“A organização facilita a procura. Quando tudo está no lugar certo, a gente encontra o que precisa, sem perder tempo. Na minha casa, costumo até usar caixas com etiquetas, para guardar coisas, como álbuns de fotografias. Sou organizada, mas não sou exagerada”, conta.

O exagero é a linha da fronteira que separa atitudes normais e atitudes decorrentes do TOC. A psicóloga Mônica Dias explica que o fato de uma pessoa ser organizada ou ter zelo com a higiene pessoal não significa necessariamente que ela é portadora do TOC. O que vai sinalizar a possível presença da doença é o excesso com que essas atitudes são feitas.

“Ter medo ou se preocupar fazem parte do nosso cotidiano.

Quem nunca voltou para verificar se realmente fechou as portas, lavou as mãos várias vezes ou verificou o saldo bancário por mais de uma vez? O que caracteriza estes comportamentos como TOC é a repetição e o curto espaço de tempo em que ocorrem e se geram aflição. Isso compromete a rotina e o desempenho da pessoa no trabalho ou nos estudos”, afirma a psicóloga.

Em mais de 30 anos de carreira, o psiquiatra Aroldo de Souza Rique já atendeu muitos pacientes com os sintomas do TOC e afirma que o transtorno pode se manifestar de várias formas. No entanto, todas causam compulsão, dor e sofrimento à pessoa.

“A cleptomania, por exemplo, é causada por um tipo de TOC.

Ainda existe o TOC do ciúme, que é diferente do ciúme patológico. No primeiro caso, o indivíduo sabe que não há traição, mesmo assim, ele monitora a vida da parceira. Já atendi pacientes que chegavam a ligar 40 vezes por dia para a namorada”, comenta.

“Há ainda o TOC que leva a mãe a maltratar o filho, o que obriga até a criança a ser criada pela avó”, acrescenta.

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Jornal da Paraíba

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