VIDA URBANA
Mais casos de dengue em CG
Índice de infestação passou de 1,3% em março, para 2,7% em julho; chuvas e greve dos agentes podem ter contribuído para o aumento.
Publicado em 08/08/2012 às 6:00
O número de casos de dengue aumentou em Campina Grande, de acordo com o terceiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), realizado no mês passado.
Conforme os dados da Secretaria Municipal de Saúde, foram confirmados 22 casos de pessoas com dengue, nos últimos meses. Em março, quando foi realizado o segundo LIRAa, foi confirmado apenas um caso da doença. As chuvas e a greve dos agentes podem ter contribuído com o aumento da infestação.
Segundo a gerente de Vigilância Ambiental, Maria José dos Santos, o índice de infestação passou de 1,3% em março, para 2,7% em julho. Ela informou que o período sazonal, com as chuvas, contribuiu para o aumento da infestação, assim como a greve dos agentes de endemias. “A função dos agentes é justamente ir até as residências, utilizar o larvicida e orientar a população sobre os cuidados que devem ter para evitar o mosquito”, contou.
Treze bairros registraram um índice igual ou superior ao estipulado pelo Ministério Público, que é de 3%. São o José Pinheiro, com 8,79%; Vila Cabral, com 8,21%; Monte Castelo, com 7,46%; Alto Branco, com 7,33%; Ligeiro, com 6,97%; Jardim Paulistano, com 6,66%; Jardim Quarenta, com 6,3%; Tambor, com 6%; Santo Antônio, com 5,55%; Mirante, com 4%; Monte Santo, com 3,47%; Dinamérica, com 3,33% e; Araxá, com 3%.
Em março foram notificados nove casos de dengue, sendo que apenas um confirmado. Já em julho, quando aconteceu o último levantamento, foram notificados 46 casos da doença, sendo que 22 confirmados. Os bairros de Santa Rosa, Jardim Continental e Três Irmãs, que apresentaram um alto índice no segundo levantamento, conseguiram diminuir a infestação no terceiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação de Aedes aegypt.
Conforme a gerente, o levantamento é feito em ciclos de dois meses, entre 45 a 60 dias. Ano passado foram realizados cinco LIRAas, em Campina Grande. “Onde é detectado mais infestação realizamos um trabalho mais concentrado”, disse a gerente.
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