icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Mais de 360 mil sem aulas

Professores do município e do Estado paralisaram as atividades; adesão a um movimento grevista será definido em assembleias.

Publicado em 18/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 18/07/2023 às 14:33

Mais de 360 mil estudantes da rede pública de ensino da Paraíba ficaram sem aulas no primeiro dia de paralisação dos professores da educação básica do Estado. A mobilização será mantida até amanhã, quando ocorrerá uma assembleia geral dos docentes.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB), durante esta reunião os professores das escolas estaduais podem iniciar o movimento grevista a partir do próximo dia 20.

Em todo o Estado, segundo o Sintep-PB, cerca de 17 mil professores aderiram à paralisação, que também ocorre em todo o país. Em João Pessoa, o Lyceu Paraibano, uma das principais escolas da cidade, amanheceu com as portas fechadas e no local estavam apenas dois vigilantes.

A mesma situação foi a encontrada em 804 unidades de ensino da rede estadual da Paraíba. Com os professores de braços cruzados, 319.445 estudantes, conforme dados do Censo da Educação 2013, dessas escolas voltaram para casa.

Ontem, os professores da rede estadual realizaram assembleias nas quatro regionais do Estado. Segundo o presidente do Sintep-PB, Carlos Belarmino, na reunião geral de amanhã os trabalhadores avaliarão o movimento e podem iniciar o movimento grevista.

“Nós vamos avaliar as propostas discutidas nas regionais e vamos avaliar as condições de cada uma para ver se vamos entrar em greve ou fazer novas paralisações”, adiantou o sindicalista.

Além das reivindicações nacionais dos profissionais da educação, os professores da rede estadual da Paraíba pedem o retorno das gratificações, a volta da carga horária de 30 horas semanais para os funcionários da área, além do aumento na gratificação dos diretores de escolas.

Ainda segundo Carlos Belarmino, o sindicato enviou a pauta de solicitações locais no mês passado para a Secretaria Estadual de Educação.

Na capital, os professores da rede municipal também estavam mobilizados e 49.526 mil estudantes do ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA) foram à escola. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Municipal (Sintem-JP), somente as creches e unidades de pré-escola funcionaram normalmente.

“Aderimos à paralisação nacional que tem o foco de reivindicações que pede a aplicação de 10% do PIB na educação e também a aplicação de 75% dos recursos do pré-sal na área. Aqui em João Pessoa nós brigamos por nossos planos de cargos e carreira”, explicou um dos diretores do Sindicato, José Mário Araújo.

Assim como os docentes da rede estadual, os professores do município também realizarão uma assembleia amanhã para avaliar a paralisação e as propostas que serão encaminhadas à Secretaria Municipal de Educação, segundo informou o representante dos professores do município.

De acordo com informações da Secretaria Estadual de Educação (SEE), os alunos da rede estadual não serão prejudicados e as aulas serão repostas, conforme a carga horária mínima exigida no calendário letivo.

“As escolas que aderiram ao movimento já foram orientadas para apresentarem um calendário de reposição, que deve ser divulgado brevemente”, informou a gerente executiva de Acompanhamento a Gestão Escolar da SEE, Aline Montenegro.

Sobre a reivindicação dos trabalhadores em educação da rede estadual, a gestora garantiu que a secretária de Estado da Educação, Márcia Lucena, está aberta ao diálogo e que, inclusive, existe uma agenda de negociações marcada para o próximo dia 7 de abril (segunda-feira) entre o governo do Estado e o Sintep-PB.

O secretário de educação de João Pessoa, Luis Júnior, informou que a secretaria ainda não recebeu oficialmente a pauta de reivindicação do Sintem-JP e explicou que a pasta já se reuniu no início do ano com os professores e os docentes já contam com planos de cargos e carreiras, além do aumento salarial.

Sobre os três dias de paralisação, Luís Júnior lembrou que as aulas serão repostas e as escolas devem obedecer à Lei de Diretrizes e Bases da Educação para que os estudantes não sejam prejudicados.

“Muitas escolas funcionaram normalmente hoje (ontem). Mas, nas que paralisaram os diretores terão que fazer uma proposta para a reposição das aulas perdidas”, completa.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp