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VIDA URBANA

Mais de 5 mil partos feitos no Isea-CG são de outras cidades e caso vai ao MPF

Mais de 70% das mulheres que deram à luz, em Campina Grande, são de 170 cidades da PB, PE e RN.

Publicado em 09/01/2018 às 7:00 | Atualizado em 09/01/2018 às 12:20


                                        
                                            Mais de 5 mil partos feitos no Isea-CG são de outras cidades e caso vai ao MPF


				
					Mais de 5 mil partos feitos no Isea-CG são de outras cidades e caso vai ao MPF
No Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, foram realizados 6.693 partos, em 2017, número que supera os registrados em todos os anos anteriores. No total, 25% dos partos foram de alto risco. Os outros 75% procedimentos foram de risco habitual. Mais da metade dos partos (3.535) foi de partos normais, seguindo a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Ministério da Saúde De acordo com o levantamento, mais de 70% dos partos realizados no ano de 2017 no Isea são de bebês de outras cidades, superando cinco mil procedimentos.

A maternidade atende gestantes de 170 municípios pactuados com Campina Grande. No entanto, a maternidade ainda continua recebendo gestantes de municípios que não destinam recursos de obstetrícia para a rede municipal de saúde campinense, até mesmo de cidades do Rio Grande do Norte e de Pernambuco.

Quanto ao impasse com os municípios que não destinam recursos de obstetrícia para Campina Grande, a secretária municipal de saúde, Luzia Pinto, explicou que a situação está sendo resolvida no âmbito do Ministério Público Federal. “Os gestores foram chamados para assinar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) e também vamos implantar, ainda no primeiro trimestre deste ano, uma central de regulação de leitos”, garantiu, a secretária.

Nova UTI neonatal

Ainda de acordo com a secretária, desde 2013 o Isea vem passando por diversas melhorias na infraestrutura e também nos processos de trabalho da maternidade. “Graças à responsabilidade do prefeito Romero Rodrigues com o a rede de assistência obstetrícia e neonatal, já conseguimos investir mais de R$ 3 milhões no Isea com construção da Casa da Gestante, da UTI materna, do Centro de Parto Normal e de novos consultórios”, comemorou.

Luzia Pinto informou também que nas próximas semanas o ISEA vai ganhar uma nova UTI neonatal. Também este ano será iniciada uma ampla reforma nas enfermarias e no centro cirúrgico da maternidade. “Hoje, o Isea é outra maternidade. Com as melhorias promovidas pela gestão, somadas à dedicação dos profissionais que atuam no serviço, estamos conseguindo levar uma assistência mais humanizada às gestantes de Campina e da Paraíba”, concluiu.

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Josusmar Barbosa

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