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VIDA URBANA

Mais de 6 mil servidores entram em greve a partir de segunda em CG

Em pleno Maior São João do Mundo, cerca de 80% dos servidores municipais entrarão em greve por tempo indeterminado em Campina Grande na próxima segunda-feira.

Publicado em 09/06/2010 às 16:18

Maurício Melo

Cerca de 6,5 mil servidores da Prefeitura de Campina Grande devem entrar em greve por tempo indeterminado em meio ao Maior São João do Mundo. Esta é a previsão do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Município do Agreste da Borborema (Sintab-PB), Napoleão Maracajá. A decisão é fruto da Assembleia Geral da categoria que aconteceu na manhã desta quarta-feira (9), na sede da AABB.

"Acreditamos que cerca de 80% dos mais de 8 mil servidores da Prefeitura vão aderir ao movimento grevista e pelo menos 900 deles estarão no Parque do Povo, às 20h, nesta quinta-feira para protestar e panfletar", disse Maracajá. Ele disse que a assembleia desta quarta-feira contou com representantes de todas as secretarias. "Eram cerca de 1.200 pessoas discutindo os rumos do movimento", garantiu.

De acordo com o Sintab, as áreas em que os serviços serão reduzidos de maneira mais sensível são o atendimento em postos de saúde, nas creche e nas escolas. "Em outros setores também vai haver redução de pessoal, mas como há muitos servidores terceirizados, que mesmo quando ficam sem receber salário não podem entrar em greve, alguns serviços não sofrerão baixa", explicou.

Napoleão ainda garantiu que os 30% dos serviços serão mantidos e a população não vai ficar desamparada. "Nós manteremos os serviços de essenciais e obedecer o que obriga a lei, para que o prefeito não possa vir pedir a ilegalidade da greve, como já fez outras vezes", disse.

Reivindicações

Os servidores públicos municipais de Campina Grande querem reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho, especialmente para garis, vigias e agentes comunitários de saúde. A principal reivindicação é o aumento de 39,83% retroativo de 1º de maio para todos os servidores que recebem acima do salário mínimo.

De acordo com Sintab, o valor é referente às perdas em relação ao salário mínimo entre os anos de 2005 e 2010. A manifestação também vai pedir o pagamento do retroativo da insalubridade dos garis correspondente a 40% e instalações de banheiros, bebedouros, pias nos ambientes de trabalho dos agentes de limpeza.

Outras reivindicações são: gratificação de risco de vida para os vigias; pagamento dos agentes comunitários de saúde dentro do mês trabalhado; aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores da saúde; aprovação das propostas de reformulação do PCCR do magistério; e pagamento dos terços de férias que estariam atrasados.

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Jornal da Paraíba

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