VIDA URBANA
Mais Médicos: profissionais devem se apresentar a partir desta segunda
Na Paraíba, há 23 oportunidades em 16 municípios que devem ser preenchidos.
Publicado em 07/01/2019 às 11:12 | Atualizado em 07/01/2019 às 17:57
Os 23 profissionais com registro no Brasil inscritos na segunda chamada do Programa Mais Médicos devem se apresentar a partir desta segunda-feira (7) aos municípios. Eles devem atuar em 16 municípios na Paraíba em que havia necessidade de preenchimento de vagas após a primeira chamada. De acordo com o Ministério da Saúde, o prazo vai até a próxima quinta-feira (10).
Esta é a segunda fase de seleção para o Mais Médicos, que busca preencher as 8.517 vagas deixadas no programa depois que Cuba decidiu retirar seus profissionais do país, no dia 14 de novembro. Atualmente o programa dá prioridade a médicos brasileiros com registro no Brasil para que escolham onde vão atuar.
Médicos que decidirem não comparecer mais às atividades devem informar ao município onde trabalharia, que fica encarregado de comunicar a desistência ao governo federal.
Segundo o Ministério da Saúde, candidatos que desistirem dos postos terão as vagas colocadas de volta ao edital do Mais Médicos. O sistema será atualizado com as vagas disponíveis para os profissionais formados no exterior.
A previsão é que a lista de médicos brasileiros homologados que deram início às atividades seja publicada no próximo dia 14.
Nova seleção
Um novo edital, em andamento, seleciona também profissionais formados no exterior. Agora, os brasileiros graduados no exterior têm os dias 23 e 24 de janeiro para selecionarem os municípios de alocação pelo site do programa. Nos dias 30 e 31 de janeiro, os médicos estrangeiros terão acesso ao sistema para optarem pelas localidades em aberto.
Novo ministro
Ao assumir o comando da pasta, o médico Luiz Henrique Mandetta disse, na última quarta-feira (2), que pretende revisar o Mais Médicos e rebateu a afirmação de que faltam profissionais no Brasil. Segundo ele, o país conta com aproximadamente 320 faculdades de medicina e 26 mil médicos graduados em 2018, com previsão de aumento desse contingente em 10% ao ano até chegar a 35 mil profissionais formados.
“Quem forma essa quantidade toda de profissionais? Muitos deles endividados pelo Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e muitos formados em escola pública. Não temos uma proposta ou política de indução para que eles venham para o sistema público de saúde.”
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