VIDA URBANA
Malvinas e Bodocongó são os bairros com maior infestação do Aedes em Campina Grande
Levantamento aponta que 7,5% dos imóveis vistoriados apresentam focos de ovos e larvas do mosquito.
Publicado em 06/02/2017 às 14:34
A infestação do mosquito Aedes aegypti voltou a subir em Campina Grande neste início de 2017 e a Secretaria Municipal de Saúde já elabora estratégias para conter a proliferação do mosquito transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. O primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) mostrou que 7,5% dos imóveis visitados pelos Agentes de Combate às Endemias apresentaram focos de ovos e larvas. O último levantamento feito em 2016 tinha apontado um índice de 2,4%
O levantamento foi realizado do dia 30 de janeiro a 3 de fevereiro. Os bairros com os maiores índices ficam nas zonas oeste e leste. São Malvinas I (12,3), Bodocongó, Novo Bodocongó e Serrotão (12,1), Cruzeiro e Jardim Paulistano (11,8), Presidente Médici, Quarenta e Santa Cruz (10,7), e Santo Antônio, Mirante, Monte Castelo e José Pinheiro (10).
De acordo com a Gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses, Rossandra Oliveira, os bairros historicamente já apresentam altos índices de infestação do mosquito. “Estamos traçando um plano com uma série de ações nesses bairros para diminuir essa ocorrência de larvas e ovos do mosquito”, explicou.
Com o novo índice, o risco de proliferação das doenças é alto, de acordo com classificação do Ministério da Saúde. Dos 51 bairros, apenas 10 apresentaram médio risco de transmissão das doenças e nenhum aprestou baixo risco. Rossandra atribui o aumento ao verão. “A estação quente, o calor, o mormaço, favorecem a eclosão dos ovos em poucos dias. Isto provoca o aumento da infestação do mosquito”, explicou.
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