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VIDA URBANA

Manifestantes fecham BR-230 e protestam contra atropelamentos

Com fogo e barricadas, moradores de Cabedelo fecham as duas pistas da BR-230 e reclamam dos atropelamentos. Foram três mortes em menos de uma semana.

Publicado em 05/01/2009 às 19:38

Phelipe Caldas

Moradores de comunidades carentes de Cabedelo realizaram no início da noite desta segunda-feira (5) um protesto no KM 8 da BR-230, numa ação que interditou e colocou fogo nos dois lados da pista. O fato aconteceu nas proximidades da avenida Mar Vermelho, que dá acesso ao bairro de Intermares, e foi em reclamação aos freqüentes atropelamentos que acontecem no local.

Segundo o relato das cerca de 60 pessoas que participaram do protesto com fogo e com barricada e que entoaram gritos pedindo justiça, apenas entre quinta-feira (1º) e domingo (4) foram registradas três mortes por atropelamento. E segundo eles, a culpa é da alta velocidade e da imperícia das pessoas que passam veraneio em praias como Camboinha e Poço.

“Este povo deixa suas casas de praia fechadas durante todo o ano, para em janeiro virem matar quem sempre morou por aqui”, desabafou Maria do Rosário, que é moradora da comunidade Portal do Poço.

Já o presidente da Associação dos Moradores da Vila Feliz, José Clementino da Silva, os acidentes são cada vez mais freqüentes, de forma que seria necessário medidas urgentes para evitar que as mortes aconteçam. “Queremos que sejam instaladas lombadas, para obrigas os carros a andarem mais devagar”, destaca, alertando que se nada for feito dentro de um mês os protestos se repetirão.

Mas se depender da Polícia Rodoviária Federal, uma solução imediata deverá ser feita para evitar que novos tumultos aconteçam. Para o Chefe da Sessão de Policiamento e Fiscalização da PRF na Paraíba, Agnaldo Nunes, “a reivindicação é justa, mas os métodos utilizados foram exagerados e incorretos”.

Ele agendou para a manhã desta quarta-feira (6), na Associação dos Moradores de Intermares, uma reunião com os representantes de todas as associações de bairros de Cabedelo. O objetivo é discutir a incidência de acidentes na área para futuramente apresentar em reunião com o Ministério Público e o Dnit.

“Iremos solicitar a estes órgãos a instalação de lombadas físicas temporárias para o local, para que elas permaneçam até que lombadas eletrônicas ou passarelas a substituam. Mas estamos conscientes de que uma medida emergencial deverá ser feita com urgência”, destacou Agnaldo Nunes.

Nunes declarou ainda que entre quarta e quinta-feira (7 e 8) haverá a reunião da PRF com os moradores, o Ministério Público e o Dnit. “Levaremos um balanço de quantos acidentes e quantas vítimas fatais foram, registradas nos últimos três anos e tentaremos sensibilizar o MP para assinar um Termo de Ajustamento de Conduta para apressar as ações do Dnit.

Imagem

Jornal da Paraíba

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