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VIDA URBANA

Manifestantes realizam protesto no Bancários contra a lesbofobia

Manifestação aconteceu em frente ao Restaurante Coelho's em  repúdio à lesbofobia, agressão à mulher e intolerância religiosa.

Publicado em 06/07/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:20

Um grupo de 30 pessoas se reuniu no final da manhã de ontem em frente ao restaurante Coelho's, no bairro dos Bancários, em João Pessoa. A manifestação foi organizada em apoio à coordenadora do Centro Estadual de Referência dos Direitos Homoafetivos e Enfrentamento à Homofobia, Ângela Chaves, que, segundo a polícia, foi vítima de agressão física e xingamentos lesbofóbicos (fobia contra lésbicas) no último dia 29 de junho, por um dos funcionários do estabelecimento.

Utilizando máscaras com a fotografia de Ângela e cartazes que pediam respeito à diversidade sexual, os manifestantes gritaram palavras de repúdio à lesbofobia, agressão à mulher e intolerância religiosa. Segundo os organizadores, Ângela Chaves passou mal e estava internada em um hospital particular da cidade e por isso não esteve presente no protesto.

Para o presidente do Movimento do Espírito Lilás (MEL), Renan Palmeira, a mobilização realizada ontem chama a atenção da sociedade para a violência moral sofrida pelos homossexuais e lésbicas e que não é denunciada. “Com essa manifestação pacífica, nós queremos dar visibilidade a essa violência e fazer com que as vítimas e pessoas denunciem as atitudes homofóbicas, machistas e racistas. Nossa amiga foi agredida dentro da própria casa e os funcionários do restaurante não fizeram nada para impedir”, revelou.

De acordo com o presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo da Ordem dos Advogados do Brasil/Seccional Paraíba (OAB-PB), José Baptista de Mello Neto, além da lesbofobia, Ângela foi agredida a empurrões e sofreu ameaça de morte. “A Comissão e a OAB estão acompanhando o caso de Ângela. Ela prestou queixa, fez os exames de corpo de delito e foi constatada a agressão. Estamos solidários com ela e não vamos admitir, nem tolerar que atos de preconceito e intolerância se repitam. Queremos uma retratação do restaurante, não só do agressor”, disse.

Ainda segundo José Baptista, as pessoas vítimas de homofobia ou lesbofobia podem procurar a Comissão de Diversidade Sexual da OAB para registrar o caso e pedir apoio. A manifestação durou cerca de uma hora e parte da rua Antônio Miguel Dutra ficou interditada durante o período. Agentes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) e policiais militares acompanharam o ato, mas não houve conflito.

A mobilização contou com a presença de amigos da vítima, funcionários do Centro Estadual de Referência dos Direitos Homoafetivos e Enfrentamento à Homofobia, MEL e ainda representantes da Comissão da Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo da Ordem dos Advogados do Brasil/Seccional Paraíba (OAB-PB), Comissão dos Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e moradores das proximidades.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA procurou a administração do restaurante no local e por telefone, mas até o fechamento desta edição, os funcionários do restaurante informaram que os donos do estabelecimento não se pronunciariam sobre o caso. Segundo Renan Palmeira, uma nova manifestação será realizada no mesmo local, no próximo dia 13.

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Jornal da Paraíba

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