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VIDA URBANA

MEC cria 2.415 vagas nos cursos de Medicina

Parte das vagas já estará disponível no segundo semestre deste ano e visa aumentar a relação de médicos por habitantes no país. 

Publicado em 06/06/2012 às 6:00

O Ministério da Educação (MEC) anunciou ontem um plano para ampliar a formação de médicos no país. Serão criadas 2.415 vagas, algumas em cursos já existentes e outros em novos, tanto em universidades públicas como em particulares. O crescimento representa 15% das vagas de medicina do país. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, parte das vagas estará disponível no segundo semestre deste ano. As informações são da Agência Brasil.

O argumento do governo é que a relação de médicos por habitantes no Brasil é muito baixa em comparação a outros países. De acordo com o MEC, a média brasileira é 1,8 médico por mil habitantes, enquanto no Uruguai, por exemplo, o índice é 3,7 e na Espanha 4.

Mercadante reconheceu que o problema não é só de quantidade de médicos, mas da distribuição dos profissionais no território.

Do total de vagas que serão criadas, 800 são em nove instituições privadas e 1.615 em 27 universidades federais. A maior quantidade será no Nordeste: 775. O Norte terá 310 vagas, o Centro-Oeste 270, o Sudeste 220 e o Sul 40.

Um dos critérios para autorizar a abertura de novas vagas foi o desempenho dos cursos nas avaliações do MEC.

Tanto o Conselho Nacional de Educação (CNE) quanto o Conselho Nacional de Saúde (CNS) precisam autorizar esses processos e um dos pré-requisitos é a disponibilidade de leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) para que o aluno possa cumprir a parte prática do curso. De acordo com o ministro, novas autorizações de vagas estão sob análise do CNS.

A meta é chegar em 2020 com uma média de 2,5 médicos por mil habitantes. “As vagas que começamos a ofertar [hoje] só vão formar os primeiros profissionais daqui a seis anos e até lá existe uma carência muito grande de médicos”.

De acordo com Mercadante, serão contratados 1,6 mil professores nas universidades federais, por meio de concurso.

QUALIDADE
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nota criticando o plano anunciado pelo MEC. Para a entidade, não faltam médicos no Brasil e as medidas poderão colocar em risco a qualidade da formação médica. “A abertura de novas escolas ou o aumento no número de vagas nas existentes é uma atitude desprovida de conteúdo prático e de bom senso”, diz o texto.

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Jornal da Paraíba

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