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VIDA URBANA

Médicos criticam a Cruz Vermelha e ameaçam encerrar contrato

Paralisação inclui os neurocirurgiões, vasculares e torácicos e pode comprometer 70% dos atendimentos. Cooperativa  diz que situação do Trauma piorou com a Cruz Vermelha.

Publicado em 22/08/2011 às 8:38

Karoline Zilah

A Cooperativa dos Neurocirurgiões, Neurologistas, Cirurgiões Vasculares e Cirurgiões Torácicos do Estado da Paraíba (Neurovasc) anunciou que não vai renovar os contratos de seus médicos com o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, enquanto for mantido o vínculo do hospital com a Cruz Vermelha, organização responsável pela gestão pactuada da unidade com o Governo do Estado.

Em entrevista ao Bom Dia Paraíba, o presidente da cooperativa, Valdir Delmiro, declarou que a paralisação pode comprometer 70% das atividades do hospital.

Segundo ele, a categoria protesta contra as más condições de trabalho e a recente onda de demissões ocorridas na instituição depois que a Cruz Vermelha assumiu a administração. Ele calcula que cerca de 100 funcionários tenham sido desligados de seus trabalhos sem justificativa.

O presidente da cooperativa também afirmou categoricamente que nada teria melhorado depois da chegada da Cruz Vermelha. “Inclusive houve redução no quadro de funcionários”, argumentou.

A mesma cooperativa fez uma paralisação em fevereiro deste ano, suspendendo a realização de cirurgias em protesto por melhores salários e pela renovação dos contratos.

Neste fim de semana, pacientes enviaram fotografias da situação do hospital. Nelas, é possível ver que pacientes continuam sendo atendidos em macas nos corredores. Algumas destas macas teriam desabado, agravando o estado de saúde de pacientes já fragilizados.

A reportagem da TV Cabo Branco entrou em contato com a assessoria de imprensa do hospital para esclarecer as denúncias, mas não obteve respostas.

Sobre as demissões, apesar do secretário estadual de Saúde, Waldson Souza, ter declarado inicialmente que não haveria desligamentos, ele admitiu depois que os funcionários afastados não correspondiam ao perfil exigido pela Cruz Vermelha nesta nova fase de administração do Hospital de Trauma.

Imagem

Jornal da Paraíba

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