VIDA URBANA
Médicos da Capital não aceitam proposta da Secretaria de Saúde
Secretária Roseana Meira manteve a oferta de aumento apenas para o plantão de 12 horas. Categoria reivindica reajuste de 80% na gratificação da saúde.
Publicado em 05/04/2011 às 9:30
Do Jornal da Paraíba
Os médicos que prestam atendimento nos hospitais da rede pública municipal de João Pessoa recusaram a proposta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e continuam em greve por tempo indeterminado.
Na última rodada de negociações, na segunda-feira (4) à tarde, a secretária de Saúde, Roseana Meira, manteve a oferta de aumento apenas para o plantão de 12 horas, o que foi rejeitado pela categoria que reivindica reajuste de 80% na gratificação da saúde, melhores condições de trabalho, pagamento integral de férias e substituição dos profissionais que entram em recesso.
A greve, que começou na manhã de ontem, provocou a suspensão de atendimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas, apenas os casos de urgência e emergência foram atendidos, e gerou transtornos para pacientes que buscaram médicos, muitos deles, vindos do interior do Estado, tiveram que voltar sem ser atendidos. A estimativa é que mais 60 atendimentos, entre consultas e cirurgias, deixaram de ser realizados.
De acordo com o coordenador da Gestão Hospitalar da capital, André Sassi, ao serem adiadas as cirurgias que não são urgentes, mantém-se o paciente internado por mais tempo.
“O problema é que, assim, o hospital pode superlotar. Ou seja, podem faltar leitos para os atendimentos de emergencia”, declaro. O coordenador afirmou entretanto, que, até o momento, a situação permanece sob controle.
Os hospitais que tiveram as atividades limitadas foram o Ortotrauma (Mangabeira), Instituto Cândida Vargas (maternidade em Jaguaribe), Hospital do Valentina, Santa Isabel e a Policlínica.
Já os atendimentos médicos das Unidades de Saúde da Família (USFs) permanecem sem alterações, de acordo com a assessoria da Secretaria de Saúde do Município. Entretanto, na unidade de Saúde que atende a comunidade do Alto do Céu, as pessoas continuavam deixando a unidade sem atendimento do médico.
Leia a reportagem completa na edição do Jornal da PB desta terça-feira (5)
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