Meninos: maioria na espera por um lar

De acordo com o CNA, até dezembro do ano passado, o país possuía 5.462 crianças e adolescentes à espera de um segundo lar. Destes, 2.409 são sexo feminino e outros 3.053, do masculino. Um total de 393 menores de idade estavam em processo de adoção, enquanto que outros 1.717 já haviam conseguido uma nova família.

Essas adoções foram feitas com ajuda do CNA, que faz o cruzamento de dados da pessoa interessada em adotar e daquela apta a ser adotada. No entanto, no ano passado, a Justiça formalizou 1.148 adoções sem o auxílio do Cadastro.

Destas, 329 foram feitas por casais que moravam fora do Brasil.

A região que mais concentrava crianças que esperavam por um lar era a Sudeste. Dos 5.462 nomes presentes na lista do CNA, 2.529 eram dessa localidade. Em seguida, apareceram o Sul, com 1.729 registros; Nordeste, com 690, Centro-Oeste, com 397 e, por último, o Norte, com 117.

De acordo com o CNA, a raça mais prevalente de crianças aptas a serem adotadas é a parda. São 2.559 pessoas dessa cor. Em segundo lugar, aparecem os brancos que somam 1.816 indivíduos. Na sequência, estão os pretos, com 1.034 nomes; os amarelos, com 24 registros e os indígenas que têm 29 menores de idade.

Com relação à idade, as estatísticas revelam que a fila aumenta à medida que as crianças e adolescentes crescem. Das 5.462 pessoas registradas no CNA , 449 possuem menos de cinco anos. Outras 1.724 têm entre 6 e 11 anos. Juntas, essas duas faixas etárias somam 2.173 indivíduos.