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VIDA URBANA

Métodos contraceptivos são variados

Ginecologista orienta sobre efeitos dos métodos contraceptivos e explica como se dá a atuação de cada tipo.

Publicado em 11/12/2011 às 6:30

São várias as opções de métodos contraceptivos que permitem reduzir a hipótese de uma gravidez indesejada e, em alguns casos, prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST). O método mais adequado vai depender das características de cada um: idade, frequência sexual, tipo de relacionamento, saúde e custo. A consulta médica é o primeiro passo para iniciar esse planejamento e escolher o método mais eficaz.

De acordo com o ginecologista e obstetra Juarez Augusto, mais da metade das mulheres optam pela pílula anticoncepcional.

“Esse contraceptivo oral é mais aceitável pelas mulheres e o que se adequa melhor. Como é distribuído gratuitamente pelo governo e tem um preço acessível, é o mais usado. Mas, como todo medicamento, sempre há contra indicação. Cada paciente é um caso, por isso é preciso consultar um médico para saber se há alguma doença que impede a mulher de tomar hormônio”, destacou o médico.

Os métodos contraceptivos são classificados em cinco grupos: comportamentais; de barreira; dispositivos intrauterinos; contracepção hormonal e contracepção cirúrgica. O método comportamental mais comum é a famosa “tabelinha”, ainda bastante utilizada. Esse método é indicado apenas para mulheres que tenham os ciclos menstruais regulares e que ovulem sempre no 14º dia do ciclo. “A 'tabelinha' é um dos métodos em que há um alto índice de gravidez indesejada. Não é muito eficaz”, afirmou Juarez Augusto.

Entre os métodos de barreira mais utilizados estão o preservativo e o diafragma. A contracepção hormonal utiliza hormônios sintéticos, que atuam no centro regulador do ciclo menstrual, levando a mulher a não ovular. Se usado de forma correta, é bastante eficaz, mas pode causar sangramentos irregulares, aparecimento de manchas no rosto e ganho de peso. (Luciana Oliveira)

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Jornal da Paraíba

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