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VIDA URBANA

Mobilidade: plano sai até 2015

Passos iniciais para o projeto foram apresentados no seminário Cidade Expressa, que discutiu os desafios da mobilidade urbana.

Publicado em 07/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 17:35

Para atender ao que determina a lei federal 12.587/2012, que obriga todas os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes a elaborarem um Plano Municipal de Mobilidade urbana, a cidade de Campina Grande já iniciou as discussões que servirão de base para a construção do seu plano. Os passos iniciais para o projeto, que deverá ser aprovado pela Câmara Municipal até abril de 2015, prazo limite definido pela lei, foram apresentados ontem durante o seminário Cidade Expressa, que pelo segundo ano consecutivo discutiu os desafios da mobilidade urbana na cidade.

Os primeiros passos do plano foram apresentados pela engenheira civil e mestre em engenharia de transportes Valéria Barros. Segundo ela, atualmente o projeto encontra-se em fase de estruturação da equipe. A expectativa é que ele seja concluído e aprovado pela Câmara Municipal em abril de 2015.

Conforme a engenheira, servirão de base para elaboração do plano o Estatuto da Cidade, Estatuto do Idoso, critérios de acessibilidade, dentre outros estudos e pesquisas que abordam temas relacionados a mobilidade urbana. “Queremos democratizar os espaços, priorizando o transporte coletivo e os pedestres”, ressaltou Valéria, ao pontuar que também estão previstas melhorias nas calçadas e pontos de ônibus. A população também será convidada a opinar, durante audiências públicas que serão realizadas em dezembro deste ano e janeiro de 2015.

Além de Valéria, proferiram palestra no Cidade Expressa o engenheiro civil Carlos Batinga, e o coordenador do Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Artur Oliveira. Em suas falas, ambos destacaram a necessidade de investimento no transporte coletivo como forma de melhorar a mobilidade.

Atualmente, conforme dados apresentados no evento, Campina Grande está próxima de atingir a marca de 400 mil habitantes, e tem um índice de motorização de 36,1%, considerado alto para os padrões da cidade, que tem uma frota composta por mais de 146 mil veículos. Se nada for feito para reverter essa realidade, ressaltaram os especialistas que passaram pelo evento, a tendência é que o trânsito se torne caótico com o passar do tempo e o aumento da frota.

Também participaram da segunda edição do seminário, promovido pelo Comitê Técnico de Mobilidade Urbana de Campina Grande, várias autoridades, profissionais e técnicos da área de mobilidade urbana do país, dentre elas o secretário substituto da Secretaria Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Marco Mota, que apresentou o Plano Nacional de Mobilidade Urbana, criado em 2012.

Segundo ele, dentro das ações iniciais que devem ser realizadas para garantir um avanço na mobilidade de uma cidade, especialmente de porte médio como Campina Grande, é a criação de um plano próprio e de longo prazo, cujas orientações devem ser seguidas, além de trazer a população para a participação dos projetos.

“O projeto tem que pensar a cidade em 20 ou 30 anos e isso não deve ser um plano de governo, mas sim de Estado. Assim, seguindo o que está proposto no plano e trazendo a comunidade para participar, as ações começam a funcionar. Um dos pontos do plano nacional é criar mais condições para que a população utilize o transporte público, além de tornar mais viáveis os acessos para o deslocamento não motorizado”, explicou.

PREFEITO FAZ ANÚNCIO

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, também participou do Cidade Expressa, e aproveitou a oportunidade para anunciar a criação da Alça Leste, que fará uma ligação entre a BR-230 e avenida Santo Antônio, em direção ao município de Massaranduba, através de um investimento de R$ 16,5 milhões. As obras serão iniciadas na próxima semana.

Conforme Romero, um grande projeto na área de mobilidade urbana, a longo prazo, deverá ser iniciado no próximo ano, com a criação do segundo anel viário da cidade, que abrangerá 20 bairros de Campina Grande, inclusive com a instalação de mais cinco viadutos, um deles na rua 15 de Novembro, no bairro da Palmeira.

“Esse projeto está dentro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de Pavimentação e Mobilidade, e será realizado com um investimento de R$ 140 milhões. Estamos com um foco também na criação de mais faixas exclusivas, ciclovias e projetos para calçadas, já que cerca de 40% da população campinense não utiliza o transporte motorizado”, acrescentou.

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Jornal da Paraíba

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