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VIDA URBANA

Moradores denunciam mau cheiro de cemitério

Segundo a população, o odor pode ser provocado pelas covas e gavetões que ficam abertos ou vedados incorretamente. 

Publicado em 05/10/2011 às 8:00

Os moradores das proximidades do cemitério do Cristo Redentor, em João Pessoa, convivem diariamente com o mau cheiro que sai do cemitério do bairro. Segundo a população, o odor pode ser provocado pelas covas e gavetões que ficam abertos ou vedados incorretamente. Outro motivo do problema pode ser a quantidade de sujeira acumulada no interior do cemitério. Por conta disso, os insetos (baratas e mosquitos) se espalham para residências vizinhas.

A dona de casa Maria das Graças da Silva mudou a rotina durante o horário das refeições. Ela contou que fecha as portas e janelas para evitar que o mau cheiro se acumule em sua residência. “A fedentina é tão grande que só podemos nos alimentar depois que tudo está fechado”, relatou. Maria das Graças da Silva ainda comentou que o problema existe há mais de cinco meses e os moradores da área suspeitam que o mau cheiro seja das covas e gavetões onde ficam enterrados os corpos. “Em poucos dias do enterro, o fedor toma conta do espaço”, acrescentou Maria das Graças.

Já o morador Antônio Lima disse que “ficar em frente à própria residência é insuportável. A fedentina toma conta. Os mosquitos também incomodam. Tudo isso sai do cemitério. Acreditamos que a limpeza não é feita diariamente”. Ele pediu que as autoridades responsáveis pela manutenção do cemitério tomassem providências porque a população não aguenta o problema.

In loco

Para verificar se o mau cheiro era produzido do local onde ficam enterrados os corpos, a equipe de reportagem do JORNAL DA PARAÍBA entrou no cemitério do Cristo Redentor e flagrou uma situação lamentável. No corredor central, entre as covas e túmulos era possível observar a sujeira espalhada. Dentre os resíduos sólidos estavam papelões, arranjos, restos de concreto (tijolos e cimentos) e de flores representavam o cenário interno do cemitério. Em relação às covas abertas, encontramos apenas vazias. Já os gavetões estavam tampados.

Imagem

Jornal da Paraíba

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