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VIDA URBANA

Mortalidade infantil na Paraiba cai 80% em três décadas

De 1980 até 2010, índice da Paraíba teve a maior queda em todo o país.

Publicado em 07/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 15:20

A taxa de mortalidade infantil na Paraíba, nas três últimas décadas, alcançou a maior queda do país. Saiu da triste estatística de 117,1 crianças mortas antes de completarem um ano de vida, para cada mil nascidas vivas, em 1980, para o patamar de 22,9, em 2010. Comparando os dois índices, deixaram de morrer 94,2 crianças menores de um ano a cada mil nascidos vivos, representando um declínio nos níveis de mortalidade infantil de 80,44%.

A Paraíba ainda apresentou a quarta menor taxa de mortalidade infantil. O Estado ficou com indicador superior ao de Pernambuco (18,5 crianças mortas a cada mil), Ceará (19,7) e Sergipe (22,6).

Os números são referentes ao levantamento “Tábuas de Mortalidade por Sexo e Idade” de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado na última sexta-feira.

Segundo o levantamento do IBGE, no Brasil, em 1980, ocorriam 69,1 óbitos de crianças menores de um ano de idade para cada mil nascidos vivos; chegando a 16,7 óbitos 30 anos depois. Neste período deixaram de morrer 52 crianças menores de um ano de vida para mil nascidos vivos, representando um declínio nos níveis de mortalidade infantil de 75,8%.

Segundo o IBGE, entre os fatores que contribuíram para a queda da mortalidade infantil, destacam-se: o aumento da escolaridade feminina, a elevação do percentual de residências com saneamento básico adequado (esgotamento sanitário, água potável e coleta de lixo), a diminuição da desnutrição infanto-juvenil e um maior acesso da população aos serviços de saúde, o que proporciona uma melhoria na qualidade do atendimento pré-natal e durante os primeiros anos de vida das crianças.

Também foram citadas ações diretamente realizadas no intuito de reduzir a mortalidade infantil, como campanhas de vacinação, atenção ao pré-natal, incentivo ao aleitamento materno, entre outras.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Waldson Dias de Souza, aproximadamente 94% das famílias paraibanas estão cobertas pelo programa Saúde da Família. Segundo ele, o atendimento e cuidado pediátrico está presente em quase todas as regiões do Estado.

Já a gerente executiva de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES) Patrícia Assunção lembrou que várias ações são desenvolvidas voltadas para a atenção à saúde da criança. “Com relação à atenção integral à saúde da criança, a SES tem uma equipe específica que acompanha essa pauta e, sobretudo, faz o acompanhamento por dentro das redes de cuidados. Junto ao Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), a SES instituiu quatro regiões prioritárias para o programa Rede Cegonha: região de Cajazeiras, Patos, Campina Grande e João Pessoa. Os investimentos nessas quatro regiões atendem às necessidades relacionadas ao cuidado e atenção à saúde da criança, por isso estamos fortalecendo esse cuidado e atenção através das próprias redes de cuidado, junto com o Ministério da Saúde. A SES dá todo um suporte e o Ministério da Saúde disponibiliza os recursos direto para a Atenção Básica dos municípios”, explicou.

Ainda segundo a gerente de saúde, é importante lembrar de projetos como banco de leite, apoio à alimentação e nutrição e círculo do coração, que vêm a melhorar a expectativa de vida, além de reduzir a mortalidade materna e infantil no Estado.

MP QUER ASSISTÊNCIA A CRIANÇAS DAS RUAS

A Promotoria de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente de Campina Grande requisitou ontem à Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) ações imediatas de resgate social de meninos e meninas que se encontram nas ruas do Centro de Campina Grande, no Terminal de Integração e em outros espaços públicos da cidade, mendigando e fazendo uso de substâncias psico-ativas.

Segundo o promotor Herbert Targino, em Campina existem cerca de 55 crianças que precisam ser retiradas da rua e colocadas em um abrigo, onde possam receber uma assistência adequada. O representante do Ministério Público ressaltou que foi dado um prazo de 10 dias para que a Semas tome as providências necessárias para a retirada destas crianças das ruas.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou contato com o secretário João Dantas para saber as medidas a serem adotadas pela Semas, mas, até o fechamento desta edição, não obteve resposta.

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Jornal da Paraíba

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