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VIDA URBANA

Genro é suspeito de encomendar a morte de empresário da Construção Civil por R$ 120 mil

Genro tinha dívidas com a vítima; herança do empresário é de R$ 70 milhões.

Publicado em 07/06/2018 às 11:18 | Atualizado em 07/06/2018 às 18:49


                                        
                                            Genro é suspeito de encomendar a morte de empresário da Construção Civil por R$ 120 mil

A morte de um empresário da construção civil teria sido encomendada pelo genro da vítima por R$ 120 mil, de acordo com o delegado responsável pela investigação, Aldrovilli Grisi. O executor, que está preso desde o dia 19 de abril de 2018, recebeu R$ 70 mil e os outros R$ 50 mil foram pagos ao intermediário do crime, membro de um grupo de extermínio. Para o delegado, os indícios apontam que o crime foi motivado por dívidas que o genro tinha com a vítima. "Está em jogo um patrimônio estimado em R$ 70 milhões e esse inventário está correndo em segredo de justiça", afirma o delegado.

Sete pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (7) suspeitas de participar da morte do empresário Arnóbio Ferreira Nunes, que tinha 77 anos. As prisões aconteceram durante a última fase da 'Operação Expurgo'. O empresário foi morto com pelo menos um tiro quando chegava à construtora onde trabalhava, no bairro de Manaíra, em João Pessoa, na manhã do dia 24 de novembro. 

"Desde o início sabíamos que existia um vínculo de relacionamento interpessoal com alguém repassando informações privilegiadas para os executores", afirma o delegado. "Nós denominamos o nome desta etapa da operação de Epílogo porque foi o encerramento de todo o teatro realizado pelo mandante, é um último ato desta peça teatral", conclui o delegado.

Filha da vítima

Ainda de acordo com o delegado, o genro da vítima é uma pessoa influente na família e, caso o sogro morresse, ele ficaria à frente das finanças da sua empresa. "A esposa dele [filha da vítima] é sócia da empresa, depois que o pai morreu, ela assumiu a posição dele", diz.

Aldrovilli ainda afirma que a filha da vítima será intimada e interrogada durante o prosseguimento do inquérito. "Ela nos falou informalmente que nunca desconfiou da articulação do esposo, mas há uma tese na nossa linha de investigação que precisamos manter os olhos abertos sobre ela. O inquérito não se encerra agora", afirma.

Além do mandante do crime, o executor e o intermediário, as outras cinco pessoas que foram presas na manhã desta quinta-feira, tiveram participação indireta no homicídio. "Elas foram incluídas no crime a partir da prisão do primeiro suspeito, o executor. Elas são familiares dos criminosos e assumiram o papel de repassar o dinheiro. Assim eles mantiveram o segredo da execução do crime", esclarece o delegado.

De acordo com o advogado do genro e filha da vítima, Gustavo Botto, a defesa ainda não teve acesso ao conteúdo do inquérito. "Ele foi pego de surpresa e, tanto ele quanto a esposa, não tem relação com o crime", afirma.

Nova etapa

Uma nova etapa do pagamento do crime seria realizado na segunda-feira (4), porém foi adiada para esta quinta-feira. "Como estávamos preocupados que o genro da vítima executasse o intermediário do crime como forma de queima de arquivo, nós adiantamos a operação e realizamos a prisão de todos", afirma.

Os suspeitos serão encaminhados para Audiência de Custódia, ainda na tarde desta quinta-feira, no 1º Tribunal do Júri. Após a audiência, eles serão encaminhados para a Central de Polícia, no bairro do Geisel. "Tendo em vista o volume de trabalho de hoje pela manhã com a operação, não tivemos condições de ouvir todos os presos e realizar as acariações", diz Aldrovilli. Ainda de acordo com o delegado, o genro da vítima será indiciado por homicídio triplamente qualificado e porte ilegal de arma.

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Joana Rosa

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